Efeito de diferentes doses de cafeína sobre as variáveis de força máxima e estresse oxidativo em individuos recreacionalmente ativos
Resumo
Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito agudo de diferentes doses de cafeína na força, níveis de glicemia (GL), lactato (LAC), liberação de cálcio, triacilgliceróis (TGL), ácido úrico (AU), TBARS e taxa de esforço percebido (PSE) em homens recreacionalmente treinados. MÉTODOS: dezesseis adultos jovens de atividade recreativa (idade 19 ± 2 anos), que tiveram de realizar três tarefas em três ocasiões diferentes, com um wash-out de sete dias entre as sessões. No primeiro dia, foi realizado uma ancoragem de dados somados a uma introdução do protocolo para determinar as cargas de peso. A amostra foi instruída a evitar alimentos ou bebidas que contivessem cafeína dois dias antes dos testes. O protocolo utilizado para analisar o efeito de diferentes doses de cafeína na força foi examinado por três exercícios diferentes (supino reto (SR), terra (DL) e agachamentos (SQ) após um protocolo de teste de 10-RM. As amostras de sangue foram coletadas imediatamente após chegada ao laboratório, seguido de uma refeição isocalórico tradicional, juntamente com cápsulas contendo diferentes doses de cafeína (6mg • kg -1 (CAF-1) / 8mg • kg -1 (CAF-2) ou placebo (PLA). Outra amostra de sangue foi coletada 45 min após a execução de cada exercício. A suplementação seguiu um modelo duplo-cego e randomizado. RESULTADOS: A força em BP, DL e SQ melhorou estatisticamente entre CG e CF2 (BP 94,3 ± 5,2 a 101,4 ± 3,4 DL 120,7 ± 7,7 a 136,3 ± 7,09; SQ 119,4 ± 7,4 a 132,1 ± 5,2 p <0,05). Embora tenha sido encontrado um aumento de força no CAF-2 em comparação com PLA, não foram encontradas outras diferenças estatísticas (BP 98,1 ± 3,8 a 101,4 ± 3,4 DL 130,2 ± 8,3 a 13 6,3 ± 7,09; SQ 129,5 ± 8,01 a 132,1 ± 5,2 p = 0,001). Foi detectado uma liberação de cálcio significativa em CAF-2 em comparação com CF1 e CG (10,9 ± 0,2 a 8,9 ± 0,4 e 10,9 a 8,3 ± 0,2 p = 0,001). Tivemos alguns efeitos significativos sobre GL entre CAF-2 e PLA (p = 0,013) em TGL para CAF-1 e CAF-2 (p = 0,001) e AU entre CAF-2 e PLA. CONCLUSÃO: doses mais elevadas de cafeína, como 8 mg • kg -1, parecem ser mais efetivas do que PLA e CAF-1 para melhorar os níveis de AU, TGL e força em BP, DL e SQ, o que estava diretamente relacionado às melhorias na liberação de cálcio visualizadas em CF2. Abstract: The purpose of the present study was analyze the acute effect of different doses of caffeine on strength, glycemic levels (GL), lactate (LAC), calcium release, triglycerides (TGL), uric acid (UA), TBARS and rate of perceived effort (RPE) in recreationally trained men. METHODS: Sixteen recreationally active young adults (age 19 ± 2 yrs), who performed three tasks on three different occasions, with a washout of seven days between sessions. On day one, Baseline data and introduction of the protocol to determinate the weight loads was performed. The subject was instructed to avoid food or beverages that may contain caffeine two days before the tests. The protocol used to analyze the effect of different doses of caffeine on strength was examined by three different exercises (bench press (BP); deadlift (DL); and squats (SQ) following a seven test protocol. Blood samples were collected immediately upon arrival to the laboratory, followed by a standardized isocaloric shake along with capsules containing different doses of caffeine (6mg • kg -1 (CAF-1) / 8mg • kg -1 (CAF-2) or placebo (PLA). Another blood sample was collected 45 minutes after caffeine/placebo consumption and immediately after the execution of each exercise. The supplementation followed a doubleblind, randomized model. RESULTS: The strength on BP, DL and SQ statistically improved between CG and CF2 (BP 94.3 ± 5.2 to 101.4 ± 3.4; DL 120.7 ± 7.7 to 136.3 ± 7.09; SQ 119.4 ± 7.4 to 132.1 ± 5.2 p<0.05). Although a strength increase was found at CAF-2 compared to CAF-1, no other statistical differences were found (BP 98.1 ± 3.8 to 101.4 ± 3.4; DL 130.2 ± 8.3 to 136.3 ± 7.09; SQ 129.5 ± 8.01 to 132.1 ± 5.2 p=0.001). Calcium release statistically improved in CAF-2 in comparison to CF1 and CG (10.9 ± 0.2 to 8.9 ± 0.4 and 10.9 to 8.3 ± 0.2 p=0.001). We had some significant effects on GL between CAF-2 and PLA (p=0.013) on TGL for CAF-1 and CAF-2 (p=0.001) and AU between CAF-2 and PLA. CONCLUSION: Higher doses of caffeine such as 8 mg • kg -1 seem to be more effective than PLA and CAF-1 to improve UA, TGL strength levels on BP, DL and SQ, what was directly related to improvements in calcium release visualized at CF2.
Collections
- Dissertações [222]