Comparação de artrodese cervical 1-2 níveis com uso de enxerto autólogo de íliaco versus sintético fosfato tricálcico
Resumo
Resumo: Objetivo: Comparar os pacientes que realizaram artrdese cervical anterior associada uso de enxertos autólogo de crista ilíaca e os que utilizaram enxerto sintético, avaliando complicações e taxa de consolidação. Métodos: Análise de 38 pacientes entre 18 e 100 anos submetidos a artrose cervical anterior de 1 ou 2 níveis em um serviço de cirurgia da coluna. Estudo descritivo retrospectivo de serie de casos. Inclusão: alterações degenerativas da coluna cervical, associado a cervicalgia e/ou cervicobraquialgia.Excluídos: cirurgias de coluna cervical prévia, fraturas ou cirurgia acima de 2 níveis. Formado 2 grupos com 19 pacientes cada, sendo um de deles utilizados enxerto autólogo e o outro sintético fosfato tricálcico. Aplicado questionário para avaliação de satisfação (Oswestry e EVA) pré e pós-operatórias. Consolidação óssea avaliada por tomografia no nono mês. Realizado teste e Shapiro Wilk e as associaçõestestadas pelo teste Qui-Quadrado. A significância estatística com o teste tStudent. Nível de significância de 5%. Banco de dados formulado no programa Excel® for Windows e a análise no software SPSS 26. Resultados: Maioria dos pacientes do sexo feminino equinta década de vida. ODI médio (o grupo 1 foi de 68,5% ± 4,6% na avaliação pré-operatória e de 27,2%±3,8% no pós, sendo estatisticamente relevante (p<0,001).Entre os grupos no pós-op não houve significância. EVA realizada para avaliar a região cervical, o grupo 1 no pré e pós-op foi considerada estatisticamente relevante (p<0,001). Não foi observada diferença relevante quando comparando os valores médios encontrados no pós-operatório entre o grupo 1 e o grupo 2 (p=0,463). Apenas 2 pacientes com queixa de dor crônica, representando 10% do total, não tendo ocorrido fraturas das placas terminais ou lesões neurológicas. Tomograifa de 6 meses, 100% dos pacientes do grupo 1 e 100% do grupo 2 apresentaram consolidação óssea, não tendo diferença estatisticamente relevante (p=0,676) entre os grupos. Conclusão:observamos resultados funcionais e de osteointegração similares em ambos os tipos enxertos . O enxerto sintético minimiza riscos e complicações do uso de aloenxertos.
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