Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPorcile, Gabriel, 1959-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômicopt_BR
dc.creatorWelters, Angelapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-27T18:00:35Z
dc.date.available2024-05-27T18:00:35Z
dc.date.issued2000pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/88293
dc.descriptionOrientador: José Gabriel Porcile Meirellespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O presente trabalho objetivou estudar de que maneira dois autores representativos do pensamento cepalino interpretam a crise do padrão de industrialização vivida pelas economias latino-americanas a partir de meados dos anos setenta. O foco do trabalho se deu no papel da tecnologia e da distribuição de renda no crescimento, variáveis que tem papel significativo na configuração da crise. Os autores escolhidos, Raul Prebisch e Fernando Fajnzylber, interpretam este momento ora de forma semelhante, ora de forma diversa, propondo caminhos para a América Latina. Ambos pregam a necessidade de melhorar a equidade como requisito para o crescimento, embora o façam com algumas nuances diferentes. A contribuição da distribuição de renda adviria de uma maior disposição de todas as classes no sentido de favorecer o processo de acumulação e aprendizado, gerando um clima favorável ao projeto nacional de desenvolvimento. Além disso, contribuiria para o crescimento do mercado interno incentivando desta forma a indústria. Outro fator a considerar é que a equidade, dado um componente de austeridade no consumo das classes menos favorecidas, impactaria positivamente sobre os recursos para investimento, gerando assim maior crescimento. A autonomia no campo tecnológico é também fundamental para ambos. A constatação da dependência da periferia neste campo, leva os autores a sugerir capacitação técnica da região, no sentido de criar e adaptar novas tecnologias, gerando novas formas de intercâmbio com o centro no caso de Prebisch e uma melhor inserção internacional no caso de Fajnzylber. A grande diferença entre os autores diz respeito a viabilidade do capitalismo periférico. Prebisch crê que sem a transformação do sistema, numa mistura entre socialismo e liberalismo, a qual criaria condições de planificar o uso social do excedente econômico, não seria possível alcançar igualdade distributiva e crescimento econômico. Fajnzylber, por outro lado, acredita que com a criação de um núcleo tecnológico endógeno, seria possível a inserção em outras bases. Entretanto, ele crê que a distribuição de renda não pressupõe mudança de sistema, apenas melhor qualificação da força de trabalho e reforma agrária (que Prebisch também sugere), além de políticas sociais por parte do Estado no sentido de reduzir as tensões sociais. Neste contexto, a superação da crise e, em última instância, da própria condição periférica dar-se-iam mediante uma distribuição de renda mais igualitária e de uma capacitação técnica da região, a qual deveria visar a autonomia e a competitividade.pt_BR
dc.format.extent91f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectRenda - Distribuiçãopt_BR
dc.titleTecnologia, distribuição de renda e crescimento na tradição estruturalista latino-americana (1970-90)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples