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    Estudo de associação de antigenos HLA-A, B, C, DR e DQ e Leishmaniose tegumentar americana

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    D - D - NOEMI FARAH PEREIRA.pdf (4.837Mb)
    Data
    1994
    Autor
    Pereira, Noemi Farah
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A leishmaniose tegumentar americana decorrente de infecção por Leishmania (V.) braziliensis apresenta diferentes formas de manifestações clínicas, histopatológicas e imunológicas (Convit et al, 1993). Contudo, apenas uma fração dos indivíduos afetados pela forma cutânea (LCL) desenvolve as lesões metastáticas em mucosa naso-faringo-laríngea. O fato de a infecção por uma mesma espécie de parasita resultar em diferentes formas de manifestação da doença é sugestivo de que a variabilidade da resposta imunológica do hospedeiro esteja sob controle genético. A leishmaniose experimental em camundongos permitiu a identificação de alguns genes reguladores da resposta inata e de outros envolvidos na resposta imunológica adquirida. Dentre eles, o gene Rdl-1, localizado dentro do complexo H-2, o qual é homólogo ao complexo HLA humano, e participa junto com outros genes não H-2 na modulação da disseminação e visceralização dos parasitas (Blackwell et al., 1980, 1985a, 1985b). A resposta imune protetora à infecção murina por L. major tem sido atribuída às células Thl, enquanto as células Th2 parecem facilitar a sobrevivência do parasita (Varkila et al., 1993). A correlação entre os perfis de citocina das células Thl e Th2 humanas com a evolução clínica da leishmaniose é similar à do camundongo (Cáceres-Dittmar et al., 1993). Os experimentos de Murray et al. (1989) demonstraram que células T CD4+ ativadas pelo antígeno na resposta primária in vivo produzem padrões distintos de citocinas dependendo do haplotipo de classe II do CPH dos camundongos respondedores. 110 Estudos de associação de antígenos HLA e leishmaniose humana demonstraram uma associação positiva de DQ3 com LCL (Gorodesky et al., 1989; Lara et al., 1991) e com LMC (Petzl-Erler et al., 1991). Estes resultados sugerem a participação das moléculas de classe II na suscetibilidade individual a esta parasitose, contudo, não esclarecem se as proteínas HLA atuam no controle genético da suscetibilidade à infecção por Leishmania ou na modulação da doença, influenciando o desenvolvimento de lesões secundárias. O presente estudo teve como objetivo elucidar esta questão. Para isto foram determinadas as especificidades HLA-A, B, C, DR e DQ em 62 pacientes afetados por LCL, em 37 pacientes afetados por LMC e em 97 controles. O resultado da análise desta amostra populacional (caso-controle) não demonstrou qualquer associação dos antígenos HLA de classes I e II com as formas cutânea e mucocutânea de LTA. O fato de estes resultados não corroborarem os estudos de Gorodesky et al. (1989) e de Lara et al. (1991) pode ser explicado pelas diferenças de etnia e de espécie do parasita nas populações estudadas. A discrepância com os resultados de Petzl-Erler et al. (1991) podem ser decorrentes de diferenças quanto à procedência e características clínicas dos pacientes, pois estes autores analisaram amostra hospitalar e o presente estudo amostra de área endêmica. A segunda abordagem deste estudo consistiu na análise da segregação de haplotipos HLA em 15 irmandades com dois ou mais irmãos afetados (Green e Woodrow, 1977) e demonstrou que não há co-segregação de genes do CPH humano e suscetibilidade à LTA. A leishmaniose, devido à sua alta incidência, constitui um grave problema de saúde pública e social, o que demonstra a importância das pesquisas de genes humanos, homólogos aos genes murinos já identificados, que controlam tanto os parasitas na fase inicial da infecção quanto a imunidade específica dependente de células T. O conhecimento das bases genéticas subjacentes aos mecanismos imunológicos do hospedeiro, em resposta às infecções causadas pela Leishmania sp., tem importantes implicações no desenvolvimento de estratégias mais eficazes para a prevenção e cura dessa parasitose.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/88116
    Collections
    • Dissertações [225]

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