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dc.contributor.advisorDoré, Andréa Carla, 1969-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.creatorStori, Brunopt_BR
dc.date.accessioned2024-04-03T18:34:58Z
dc.date.available2024-04-03T18:34:58Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/87304
dc.descriptionOrientadora: Prof.ª Dr.ª Andréa Dorépt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 31/01/2024pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertação tem como tema as traduções de conhecimentos geográficos referentes a um atlas da China produzido pelo jesuíta tirolês Martino Martini e publicado pelo impressor holandês Joan Blaeu em Amsterdam, em 1655. Intitulado Novus Atlas Sinensis ("Novo Atlas da China"), o livro é composto de dezessete mapas, possui descrições geográficas das províncias do império e de reinos vizinhos e também inclui uma relação da transição entre as dinastias Ming e Qing. Estando vinculado tanto aos padrões gerais de produção cartográfica dos missionários da Companhia de Jesus quanto ao mercado de mapas e atlas dos Países Baixos no século XVII, o atlas apresenta uma grande quantidade de informações sobre o Leste Asiático oriundas de diferentes fontes, formas e técnicas de representação do espaço, particularmente de escritos chineses. Assim, considerando que o contexto da missionação na China (do qual Martini fez parte) permitiu um cenário intercultural de trocas de conhecimentos, analisamos a) as práticas de tradução de conhecimento geográfico dos chineses empregadas pelo jesuíta durante a confecção de seu livro; e b) as implicações epistemológicas e formais de tais traduções no conjunto de informações apresentado no atlas. Compreendendo as traduções culturais enquanto conceito que permite o estudo da incorporação de conhecimentos não-europeus nas interpretações europeias do mundo na época moderna, argumentamos que o Novus Atlas Sinensis é o produto de um conjunto não-linear de traduções que envolveu seleção, síntese e reorganização de saberes oriundos de diferentes sistemas de conhecimentos, bem como uma reconfiguração do modo como imagens e textos transmitem informações. Tais traduções também evidenciam traços de transculturalidade indispensáveis para pensarmos a produção global de conhecimentos na primeira modernidade.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This thesis focuses on the translation of geographical knowledge related to an atlas of China made by the Tyrolean Jesuit Martino Martini and published by the Dutch printer Joan Blaeu in Amsterdam, in 1655. Titled Novus Atlas Sinensis ("New Atlas of China"), the book comprises of seventeen maps, geographical descriptions of the provinces of the empire and neighboring kingdoms and includes an account of the transition between the Ming and Qing dynasties. Being linked both to the general patterns of cartographic production of the missionaries of the Society of Jesus and to the map and atlas market of the Low Countries in the 17th century, the atlas presents a large amount of information on East Asia coming from different sources, forms and techniques of representation of space, particularly from Chinese writings. Thus, considering that the context of the Jesuit mission in China (of which Martini was part) allowed an intercultural scenario of knowledge exchange, we analyzed a) the practices of translation of Chinese geographical knowledge employed by the Jesuit during the production of his book; and b) the epistemological and formal implications of such translations in the set of information presented in the atlas. Understanding cultural translations as a concept that allows the study of the incorporation of non-European knowledge into Early Modern European interpretations of the world, we argue that the Novus Atlas Sinensis is the product of a non-linear set o f translations that involved selection, synthesis and reorganization of knowledge originating from different epistemologies, as well as a reconfiguration of the way images and texts transmit information. Such translations also highlight traces of transculturality that are essential to understand the global production of knowledge in the Early Modern Age.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectMartini, Martino, 1614-1661pt_BR
dc.subjectBlaeu, Joan, 1596-1673pt_BR
dc.subjectAtlaspt_BR
dc.subjectGeografia historica - Mapaspt_BR
dc.subjectJesuitas - Missões - Chinapt_BR
dc.subjectChinapt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.titleCartografias do Império do Meio : forma e tradução de conhecimentos no Novus Atlas Sinensis de Martino Martini e Joan Blaeu (1655)pt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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