dc.contributor.advisor | Kaminski, Rosane, 1967- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História | pt_BR |
dc.creator | Siqueira, Gabriel Lima de Souza | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-03-06T11:15:05Z | |
dc.date.available | 2024-03-06T11:15:05Z | |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/86922 | |
dc.description | Orientadora: Profa. Dra. Rosane Kaminski | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 06/09/2023 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: A imagem é um ritual que envolve corpos e memória, um poderoso proponente de realidades em um mundo cindido por fronteiras que ferem nossa imaginação através de noções inventadas pela colonialidade a fim de garantir poder a um tipo de sociabilidade, memória e episteme localizada nos moldes de relação da branquitude. Hoje, temos demandas impregnadas em nossa cultura a serem desveladas, pois enfrentamos o trauma gerado pelo ininterrupto período colonial que atravessa as relações de trabalho e, sobretudo, a nossa imaginação, afinal, há e houve desejo sobre o periférico na história da cinematografia, cineastas que tiveram a atenção voltada a corpos ou territórios negros, indígenas, pobres, sertanejos. No entanto, esse cinema "sobre a/o outra/ o" fez continuamente a manutenção do interesse em filmagens de terras "virgens" – matas e florestas intocadas além de retratos de zonas de exclusão. Em contraponto a esse tipo de imagens, propomos uma leitura daquilo que chamamos de Cinemas de Quebradas, para compreender as articulações de um cinema que nasce das periferias brasileiras e parte em direção a elas mesmas, fabulando experiências ao passo que borra noções de curadoria e autoria. É preciso reconhecer certos sintomas da imagem no Brasil e como estes estão intimamente ligados à dois projetos, o projeto colonial e o projeto contra colonial. Dessa forma, apresentamos intersecções entre manifestações imagéticas na produção de curtas-metragens, que têm em comum serem filmes de realizadores que nasceram e cresceram na margem, falo de Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides (Gabriel Martins, 2011), Fartura (Yasmin Thayná, 2019) Filme de domingo (Lincoln Péricles, 2021), Movimento (Gabriel Martins, 2020), Suellen e a diáspora periférica (Renaya Dorea, 2020), Rua Ataléia (André Novais, 2021). O Cinema de Quebradas é assumido por nós como conceito epistêmico que marca uma virada; através desse recorte que reflete um processo curatorial, construímos aqui uma ferramenta que configura um conhecimento, já exercido pela imagem, e o assumimos como potência de resposta a um passado, significação e sobrevivência que atravessa o centro em suas dimensões éticas e estéticas. Se a colonização acarretou o destroçamento dos seres, o Cinemas de Quebradas responde com imagens, tornando pública uma História não oficial contada pela montagem do arquivo familiar periférico. | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: The image is a ritual that involves bodies and memory, a powerful proponent of realities in a world split by borders that wound our imagination through notions invented by coloniality to ensure power for a type of sociability, memory, and epistemology located in the forms of whiteness relations. Today, we have demands impregnated in our culture to be unveiled as we face the trauma generated by the uninterrupted colonial period that permeates work relationships and, above all, our imagination. After all, there has been a desire for the peripheral in the history of cinematography, filmmakers who have focused on black, indigenous, poor, and rural bodies or territories. However, this cinema "about the other" has continuously maintained interest in filming "virgin" lands - untouched forests and jungles, as well as portraits of exclusion zones. In contrast to this type of imagery, we propose an understanding of what we call Cinemas de Quebradas (Cinemas of the Peripheries) to comprehend the articulations of a cinema that originates from Brazilian peripheries and travels towards them, fabricating experiences while blurring notions of curation and authorship. It is necessary to recognize certain symptoms of the image in Brazil and how they are intimately linked to two projects: the colonial project and the counter-colonial project. In this way, we present intersections between imagetic manifestations in the production of short films, which have in common being films by directors who were born and raised on the margins. I speak of "Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides" (Gabriel Martins, 2011), Fartura (Yasmin Thayná, 2019), Filme de domingo (Lincoln Péricles, 2021), Movimento (Gabriel Martins, 2020), Suellen e a diáspora periférica (Renaya Dorea, 2020), and Rua Ataléia (André Novais, 2021). We assume Cinema de Quebradas as an epistemic concept that marks a turning point; through this curatorial process, we construct a tool that configures knowledge already exercised by the image, and we embrace it as a power of response to a past, significance, and survival that permeates the center in its ethical and aesthetic dimensions. If colonization led to the fragmentation of beings, Cinemas de Quebradas responds with images, making public an unofficial history told through the montage of the peripheral family archive. | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Cinema brasileiro - História | pt_BR |
dc.subject | Periferias | pt_BR |
dc.subject | Memória coletiva | pt_BR |
dc.subject | Arquivos familiares | pt_BR |
dc.subject | História | pt_BR |
dc.title | Descaptura da memória e arquivo familiar periférico : a experiência contra colonial dos cinemas das quebradas brasileiras (2011-2021) | pt_BR |
dc.type | Dissertação Digital | pt_BR |