Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMartins, Ana Paula Vosne, 1961-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.creatorSantos, Carolina Fernanda Antunes dospt_BR
dc.date.accessioned2024-02-21T21:00:32Z
dc.date.available2024-02-21T21:00:32Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/86617
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Ana Paula Vosne Martinspt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 02/10/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Gertrude Stein (1874-1946) foi uma escritora vanguardista estadunidense, nascida em Allegheny, Pensilvânia. Destacou-se como uma importante figura do modernismo, escrevendo obras inovadoras como A Autobiografia de Alice B. Toklas, de 1933, que subverteu o gênero autobiográfico. Além de escrever, Stein também colecionava obras de arte modernistas – sobretudo pinturas – quando esse movimento estava dando seus primeiros passos. Em seu apartamento na Rue de Fleurus, 27, em Paris – cidade em se estabeleceu desde 1903 – fundou um salão, onde artistas, escritoras e escritores como Pablo Picasso, Henri Matisse, Georges Braque, André Derain, Francis Picabia, Juan Gris, Natalie Barney e Guillaume Apollinaire e Ernest Hemingway, para citar alguns, se reuniam. Stein também era lésbica e masculina, e teve um longo relacionamento nos moldes butch-femme com Alice Toklas. Neste trabalho, nos debruçamos sobre sua performatividade masculina, percebida tanto em suas obras como Q.E.D. (1950), A Autobiografia de Alice B. Toklas (1933) e Autobiografia de Todo Mundo (1937), como também em suas relações sociais. Assim, buscamos compreender a escritora como uma importante figura queer modernista, que em meio aos discursos científicos, burgueses e misóginos de fins do século XIX e início do século XX, teve a coragem (como disse Foucault) de viver e de se reinventar em dissonância às normas hegemônicas que ditavam como as mulheres deveriam ser. Para tanto, nos baseamos especialmente nos estudos de Judith Butler, sobre performatividade de gênero e de Jack Halberstam, sobre masculinidade feminina.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Gertrude Stein (1874-1946) was an American avant-garde writer, born in Allegheny, Pennsylvania. She stood out as an important figure of modernism, writing groundbreaking works such as The Autobiography of Alice B. Toklas, from 1933, which subverted the autobiographical genre. In addition to writing, Stein also collected modernist artwork – particularly paintings – when the movement was in its infancy. In her apartment at 27 Rue de Fleurus, in Paris – the city where she settled in 1903 – she founded a salon, where artists and writers such as Pablo Picasso, Henri Matisse, Georges Braque, André Derain, Francis Picabia, Juan Gris, Natalie Barney and Guillaume Apollinaire and Ernest Hemingway, to name a few, would get together. Stein was also lesbian and masculine, and had a long butch-femme relationship with Alice Toklas. In this work, we focus on her masculine performativity, perceived both in her works, such as Q.E.D. (1950), The Autobiography of Alice B. Toklas (1933) and Autobiography of Everybody (1937), as well as in her social relations. Thus, we seek to understand the writer as an important queer modernist figure, who, amid the scientific, bourgeois and misogynist discourses of the late 19th and early 20th centuries, had the courage (as Foucault said) to live and reinvent herself in dissonance to the hegemonic norms that dictated how women should be. To do so, we base ourselves especially on studies by Judith Butler, on gender performativity, and Jack Halberstam, on female masculinity.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectStein, Gertrude, 1874-1946pt_BR
dc.subjectTeoria Queerpt_BR
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectModernismo (Literatura)pt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.title"Eu sempre agradeci a Deus por não ser uma mulher" : Gertrude Stein, uma escritora queer no início do século XXpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples