Contribuiçao anatômica para cirurgia do baço

Abstract

Resumo: O autor apresenta estudo de aspectos anatômicos da vascularização arterial do baço, assim como de sua segmentação. Foram estudadas 30 peças de cadáveres frescos de crianças e de adultos. Após a remoção em monobloco do baço e pâncreas e ainda da dissecção do tronco da artéria esplênica ao nível da cabeça e corpo deste órgão, foi injetado acetato de vinila, com ulterior corrosão das peças em ácido muriático por um periodo de 3 a 4 dias. Obtiveram-se, assim, os moldes da artéria esplênica com suas ramificações laterais e terminais. O presente trabalho apresenta dados que caracterizam urna maior frequência da divisão distributiva em relação à divisão magistral da artéria esplênica. Descreve a presença de apenas bifurcação e trifurcação do tronco da artéria esplênica, apresentando uma frequência bem maior da bifurcação em relação à trifurcação. Houve presença constante de artérias polares superior e inferior, quer fossem elas oriundas do tronco ou de um dos ramos terminais da artéria esplênica. Quanto a segmentação esplênica, 0 autor apresenta baços com 2 a 5 segmentos, concluindo que a frequência de baço trissegmentar e tetrassegmentar e bem maior que a de baçio bissegmentar e pentassegmentar.

Abstract: The author presents a study of anatomical aspects of spleen arterial vascularization as well its branches. Thirty samples of fresh children and adults cadavers have been studied. After the removal of a one block piece of pancreas and spleen and the dissection of splenic artery trunk at the head and body level of this organ, vinila acetate has been injected with ulterior corrosion of the samples in muriatic acid for a period of 3 to 4 days. This way, a mould of the splenic artery was obtained with its lateral and terminal branches. The present work, presents data which characterize a bigger frequency of distributed division related to the magistral division of splenic artery. Describes only the presence of trifurcation and bifurcation of the splenic artery trunk, presenting a bigger frequency of the bifurcation in relation to the trifurcation. Always present were the superior and inferior polar arteries no matter they were provided from the trunk or from one of the terminal branches of the splenic artery. As the splenic segmentation, the author presents spleens with 2 to 5 segments, concluding that the tri and tetrasegmentar spleen frequency is much bigger than the ones bi and pentasegmentar.