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    Entre caminhadas e parentes : a produção do parentesco Xetá

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    R - D - LUANA MARIA DE SOUZA.pdf (7.405Mb)
    Data
    2021
    Autor
    Souza, Luana Maria de
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Partindo da potente relação entre parentesco e história, esta é uma descrição etnográfica sobre a construção do parentesco Xetá, focada nas relações contemporâneas, ou, como eles dizem: "nos Xetá de agora". Os Xetá são um povo de língua tupi-guarani, cuja população soma cerca de 230 pessoas que vivem dispersas e fora de seu território de ocupação tradicional - identificado e delimitado em uma região da bacia do rio Ivaí, no noroeste do estado do Paraná, Brasil. Em menos de 10 anos após um "contato" extremamente violento, efetivado entre a década de 1940 e 1950, foram dizimados, separados e as poucas pessoas que sobreviveram ao extermínio foram retiradas de seu território e levadas para outras terras indígenas. Neste contexto, conviveram com outros povos indígenas (Kaingang e Guarani) e com os não-indígenas. Ao longo dos anos, aconteceram casamentos e nascimentos a partir dos quais a população foi retomada, contradizendo o estigma de que "os Xetá estão extintos". De certa forma, o fio condutor deste trabalho foi descrever como os Xetá se reconstruíram coletivamente pós-genocídio a partir das relações de parentesco. Para compreender este contexto, efetuei trabalho de campo na Terra Indígena São Jerônimo (bacia do Tibagi, no norte do Paraná, Brasil), na aldeia urbana Kakané Porã (Curitiba, Paraná, Brasil), bem como nos encontros de pesquisa compartilhada no Museu Paranaense e Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná. A etnografia tem como base dados produzidos por meio da convivência com algumas famílias, entre as quais produzi levantamento genealógico. Ao longo do texto diversos temas se entrecruzam: a mobilidade como contexto, a relação entre coletividade e aparentamento, as principais categorias de parentesco, tais como sangue, criação, formação, compadrios e comadrios, apadrinhamentos, amadrinhamentos e casamentos.
     
    Abstract: Starting from the powerful relationship between kinship and history, this is an ethnographic description of the construction of the Xetá kinship, focused on contemporary relations, or, as they say: "in the Xetá of now". The Xetá are a Tupi-Guarani speaking people whose population totals about 230 people who live scattered and outside their traditional territory of occupation - identified and delimited in a region of the Ivaí river basin in the northwest of the state of Paraná, Brazil. In less than 10 years, after an extremely violent "contact" between the 1940s and 1950s, they were decimated, separated, and the few people who survived the extermination were removed from their territory and taken to other indigenous territories. In this context, they lived with other indigenous peoples (Kaingang and Guarani) and non-indigenous people. Over the years, marriages and births took place from which the population was retaken, contradicting the stigma that "the Xetá people are extinct". In a way, the common thread of this work was to describe how the Xetá rebuilt themselves collectively after the genocide, based on kinship relations. To understand this context, I carried out fieldwork in the São Jerônimo Indigenous Land (Tibagi basin, northern Paraná, Brazil), in the urban village Kakané Porã (Curitiba, Paraná, Brazil), as well as in shared research meetings at the Paranaense Museum and the Museum of Archeology and Ethnology of the Federal University of Paraná (MAE). This ethnography is based on data produced by living with some families, among whom I produced a genealogical survey. Throughout the text several themes intersect: mobility as context; the relationship between collectivity and appearance; the main categories of kinship, such as blood; upbringing; formation; godparenting; sponsorship; patronage; and marriage.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/82954
    Collections
    • Dissertações [66]

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