Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCarvalho, Terciane Sabadini, 1984-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômicopt_BR
dc.creatorParzianello, Lucianapt_BR
dc.date.accessioned2023-06-05T14:26:17Z
dc.date.available2023-06-05T14:26:17Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82749
dc.descriptionOrientadora: Prof. Dra. Terciane Sabadini Carvalhopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico. Defesa : Curitiba, 28/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 125-144pt_BR
dc.description.abstractResumo: A carne bovina, dentre todos os alimentos é a que produz maior impacto ambiental e está associada a diversas doenças crônicas. Em prol da sustentabilidade e da saúde humana, uma mudança de hábitos alimentares faz-se necessária. Inclusive, esta é uma recomendação do Painel Intergovernamental contra Mudanças Climáticas da ONU. O Brasil é um dos maiores consumidores de carne do mundo, equiparado aos países desenvolvidos, e a maior parte de suas emissões de gases de efeito estufa estão relacionadas ao desmatamento e às atividades agropecuárias. Considerando isso, esta dissertação visa projetar os impactos econômicos e ambientais de uma redução de consumo de carne bovina no país via mudança na preferência das famílias e via impostos com e sem mecanismo de receita neutra (subsídios aos alimentos, exceto carnes). Para isso, é utilizado um modelo de Equilíbrio Geral Computável interregional dinâmico para regiões da Amazônia Brasileira, Matopiba e restante do Brasil, denominado REGIA+, que possui um módulo de mudanças do uso da terra e permite substituição entre os diferentes alimentos em sua estrutura de consumo e produção. Os resultados mostram que uma redução de 40% do consumo de carne bovina distribuída no período de 2022 a 2050 contribuiria para evitar o desmatamento de uma área de 63 a 67 mil km² (1,10% e 1,18% da área total da Amazônia e do Matopiba), respectivamente, nos cenários de preferências e de impostos sem receita neutra, com potencial de mitigar até 2,8 GtCO?e. Subsídios sobre commodities que demandam pasto em sua cadeia reduzem o desmatamento evitado. Além disso, no cenário de preferências, o impacto no PIB nacional seria praticamente nulo em 2050, visto que as perdas no setor de carne bovina são compensadas nos demais setores da economia, com a migração da demanda das famílias e ganhos com investimento e exportações. Já nos cenários de impostos ocorreria um impacto negativo de até 0,64% em 2050, devido ao aumento do custo geral da economia desencadeado pela elevação do preço da carne bovina, sendo mais atenuado quando aplicados os subsídios. Os preços altos fazem as exportações caírem. Em todos os cenários, os impactos regionais são heterogêneos, afetando negativamente as regiões mais dependentes da pecuária bovina e do setor de carne bovina.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Beef, among all foods, has the greatest environmental impact and is associated with several chronic diseases. For the sake of sustainability and human health, a change in eating habits is necessary, including a recommendation from the UN Intergovernmental Panel against Climate Change. Brazil is one of the largest consumers of meat in the world, on par with developed countries, and most of its greenhouse gas emissions are related to deforestation and cattle ranching activities. Accordingly, this dissertation projects the economic and environmental impacts of beef consumption reduction by households preference changes and by tax increase over beef, with and without neutral revenue mechanism (subsidies applied to food, except meats). To simulate this impacts, is used a dynamic interregional Computable General Equilibrium model for regions of the Brazilian Amazon, Matopiba and the rest of Brazil, called REGIA+, which has a module for land use module and allows substitution between different foods in its consumption and production structure. The results show that a 40% reduction in beef consumption distributed along the period from 2022 to 2050 would help to avoid deforestation in an area of 63.000 to 67.000 km² (1.10% and 1.18% of the total area of Amazônia and Matopiba together), respectively, in the scenarios of preference changes and beef tax without neutral revenue, with the potential to mitigate up to 2.8 GtCO?e. In the scenario including subsidies, avoided deforestation is reduced, due to tax incentives on other commodities that require pasture in their supply chain. In addition, in the preference changes scenario, the impact on the national GDP would be practically null in 2050, since the losses in the beef sector are compensated by other sectors of the economy due to the migration of the households demand and gains in investment and exports. In the tax scenarios, however, there would be a negative impact of up to 0.64% in the accumulated of 2050, due to the increase in the general cost of the economy triggered by the increase in beef prices, being more attenuated when the subsidies are applied. Exports drop the most, because higher prices. In all scenarios, the regional impacts would be heterogeneous, affecting more the regions most dependent on cattle ranching and the beef sector.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectCarne de boipt_BR
dc.subjectPecuáriapt_BR
dc.subjectDesmatamento - Brasilpt_BR
dc.subjectCrescimento e Desenvolvimento Econômicopt_BR
dc.titleConsumo de carne bovina e desmatamento no Brasil : uma abordagem de equilíbrio geral computávelpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples