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    Testes de provocação oral abertos em crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca : a experiência do Programa da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba

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    R - D - MANUELA RODRIGUES COIMBRA.pdf (2.969Mb)
    Data
    2022
    Autor
    Coimbra, Manuela
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Testes de provocação oral são o padrão-ouro no diagnóstico de alergia alimentar. No entanto, poucos médicos especialistas o realizam na prática clínica. O presente estudo visa descrever a experiência prática do método em um serviço de referência, seus riscos e benefícios, além das indicações e a interpretação objetiva dos desfechos. Estudo transversal analisou os testes de provocação oral (TPO) supervisionados realizados em crianças com suspeita de alergia à proteína do leite de vaca (APLV), entre julho de 2015 e agosto de 2019 pelo Programa de Atenção Nutricional às pessoas com necessidades especiais de alimentação da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (PAN / SMS-Curitiba) através dos dados contidos nas fichas de monitorização padronizadas. Foram realizados 221 TPO em 184 em crianças (99 M: 85 F) com suspeita de APLV, com mediana de idade de 13 meses (IIQ 9-19m) ao primeiro TPO. A mediana de idade do início dos sintomas foi de 3 meses (IIQ 1-5m). Os grupos de estudo foram classificados com base na história prévia em mediados por IgE em 76 (41,3%), 73 (39,7%) como não-mediados por IgE e 35 (19,0%) por mecanismo misto. A chance de manter o aleitamento materno foi 3,5 vezes maior naqueles com história de alergia alimentar mediada por IgE (OR = 3,51, IC 95% = 1,85-6,65, p < 0,01), enquanto que 97,3% dos não-mediados por IgE necessitaram fórmulas terapêuticas, especialmente de alto custo como à base de aminoácidos em 32,4%. Foram observadas reações em 61 (27,6%) TPO, sendo 30 imediatas e 36 tardias. As reações imediatas foram interrompidas na mediana de 75 min (IIQ 1-2h). Duas reações foram consideradas graves (3,3%) e todos foram liberados em menos de cinco horas de observação. Critérios objetivos foram utilizados para avaliar a interrupção do TPO e urticária foi o sinal clínico isolado que mais determinou o desfecho. Reações graves são pouco frequentes e o TPO permite que crianças com suspeita de alergia alimentar reintroduzam com segurança o alimento anteriormente excluído da dieta. Mais estudos são necessários a fim de evitar diagnósticos excessivos especialmente entre os não-mediados por IgE, grupo cujo impacto no aleitamento materno, elevados custos ao SUS e a falta de critérios objetivos para determinação do desfecho ainda necessitam maior atenção.
     
    Abstract: Oral food challenges are the gold standard on diagnosis of food allergy. However, few specialists or physicians perform this procedure on clinical practice. The present study will describe the practical experience in a reference center and its risks and benefits, beyond its indications and the objective interpretation of outcomes. Cross-sectional study analyzed supervised oral food challenges (OFC) performed in children with suspected cow's milk allergy between July 2015 and August 2019 by Nutritional Care Program for People with Special Feed Needs of the Municipal Health Care Department of Curitiba (PAN / SMS-Curitiba) through data contents in OFC monitorization forms. The study group consisted in 184 children (99 M: 85 F) with suspect cow's milk allergy, who underwent 221 OFC at the median age of 13 months (IQR 9-19m). Median age of suspected food allergy symptoms onset was 3 months (IQR 1-5m). Study groups were composed by 76 (41.3%) suspected IgE-CMA allergy, 73 (39.7%) non-IgE-CMA and 35 (19.0%) both IgE and non-IgE partner subtype regard clinical history. Continued breastfeeding was 3.5 more frequent in IgE-CMA allergy group (OR = 3.51, IC 95% = 1.85-6.65, p < 0,01), while 97.3% of non-IgE-CMA needed therapeutic formulas, especially with higher cost as 32.4% of aminoacid based formulas. There were 61 (27.6%) positive OFC, in which 30 were immediate reactions and 36 late reactions. Immediate reactions had the challenge stopped at the median of 75min (IQR 1-2h). Two of them were considered severe (3.3%) and no one needed to be supervised for more than five hours. Objective symptoms were used to end the challenges and urticaria was the main isolated objective signal to determine outcome. Severe reactions are not frequent and OFC allows the food to be safely introduced into the diet again. More studies are needed to avoid overdiagnosis, especially in non-IgE CMA, and to reduce the impact in breastfeeding, high-cost formulas use and to improve criteria to consider a positive late reaction.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/82299
    Collections
    • Dissertações [142]

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