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dc.contributor.advisorNisihara, Renato Mitsunoript_BR
dc.contributor.otherChrisostomo, Kadija Rahalpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia e Saúde da Mulherpt_BR
dc.creatorBatistussi, André Felipept_BR
dc.date.accessioned2023-03-17T17:31:50Z
dc.date.available2023-03-17T17:31:50Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/81553
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Renato Mitsunori Nisiharapt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof.ª Dra. Kadija Rahal Chrisostomopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia e Saúde da Mulher. Defesa : Curitiba, 01/03/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 56-65pt_BR
dc.description.abstractResumo: A gravidez na adolescência ainda é frequente em nosso país. Trata-se de um problema social que possui características próprias e que está diretamente relacionado à organização familiar da jovem. O objetivo deste estudo é avaliar a estrutura familiar das puérperas adolescentes com idade entre 10 e 19 anos, comparando-a com a das puérperas adultas. Além disso, foram investigados o perfil sociodemográfico e a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis nesses grupos, bem como foi descrito o uso de redes sociais no contexto de informações sobre gravidez das puérperas adolescentes estudadas. Trata-se de um estudo transversal analítico realizado entre setembro de 2020 e novembro de 2022, em um hospital universitário em Curitiba/PR. As participantes foram recrutadas e divididas em dois grupos, de acordo com as seguintes características: Grupo A (estudo), adolescentes com idades entre 10 e 19 anos completos que estavam vivenciando o período puerperal; Grupo B (comparação), mulheres primíparas com idade igual e/ou superior a 25 anos. Os dois grupos responderam ao mesmo questionário, presencialmente, quando estavam internadas no pós-natal. No período estudado, foram coletados os dados de 400 pacientes, sendo 182 adolescentes e 218 mulheres adultas. A mediana de idade no grupo de adolescentes foi de 17 anos (IIQ=16-18 anos), sendo a idade mínima 13 anos. Entre as adultas, a mediana foi de 27 anos (IIQ= 25-30 anos), sendo a mais idosa com 43 anos. Evidenciou-se que as participantes do grupo adolescente são menos seguidoras de religião que a do grupo de adultas (p<0,0001). Ainda, 84,4% das mulheres acima de 25 anos têm parceiro fixo, índice que cai para 68,7% entre as adolescentes (p<0,0001). A média salarial familiar das adolescentes é menor (p<0,0001). Quase metade das pacientes adolescentes não foram criadas por ambos os pais (p=0,001). Quanto aos pais das adolescentes, 73,5% deles não são casados (p<0,0001) e 25,8% delas classificam a união de sua família como ruim/regular, resultado pior quando comparado ao grupo das adultas (p=0,035). Dentre os responsáveis familiares, 21,4% não possuem crença religiosa (p<0,0001). Foi evidenciado ausência de diálogo sobre as dúvidas gerais das adolescentes, 37,9% (p= 0,007) e 39% dos pais não conversavam com os filhos sobre sexualidade, sendo significativamente maior no Grupo A (p=0,001). Ao serem questionadas a respeito do histórico de gravidez na família, a resposta "mãe" é a mais frequente entre as adolescentes (60,5% vs. 32,6%; p<0,0001). A sexarca foi significativamente menor, entre as adolescentes 14 anos e de 17 anos entre as adultas (p<0,0001). Em relação às redes sociais, sobre as quais ambos os grupos afirmaram utilizá-las para buscar informações sobre a gravidez, a mediana de tempo de uso é de 453,3 minutos/dia entre as adolescentes e de 410 minutos/dia entre as adultas, e ambos os grupos conheciam sobre anticoncepcionais. Nos dois grupos houve alta frequência de HIV (dois casos em cada grupo) e de sífilis (com testagem positiva) (4,9% e 4,1%, respectivamente), estando todas as participantes sob tratamento. Concluiu-se que a falta de estrutura familiar aparece de forma altamente significativa entre as adolescentes, fortalecendo os indicativos de que tal fato influencia na ocorrência de gestação não intencional. A sífilis e o HIV foram diagnosticadas com maior prevalência entre os grupos. Por fim, ambos os grupos utilizaram as redes sociais para buscar informações sobre gravidez.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Teenage pregnancy is still frequent in our country. It is a social problem with its own characteristics that is related to the young woman's family organization. This study aims to compare the family structure of adolescent postpartum women aged 10 to 19 years to that of adult postpartum women. Besides, the socio-demographic profile and prevalence of STIs (Sexually Transmitted Infections) in these groups, as well as the use of social networks in the context of information on the pregnancy of the adolescent puerperal women studied, were investigated. This is a cross-sectional analytical study that took place in a university hospital in Curitiba, Brazil, between September 2020 and November 2022. The participants were selected and divided into two groups (study and comparison) based on the following criteria: Group A (study) consists of adolescents aged 10 to 19 years who are in their puerperal period; Group B (comparison) consists of primiparous women aged 25 and up. Both groups completed the same questionnaire in person while hospitalized in the postpartum period. Data from 400 patients, 182 adolescent, and 218 adult women were collected during the study period. The median age of the adolescents was 17 years old (IIQ=16–18 years old), with a minimum age of 13 years. The oldest adult was 43 years old, with a median age of 27 (IIQ= 25–30). Results suggest that the members of the adolescent group practice their religion less frequently than the members of the adult group (p<0.000). In addition, 84.4% of women over 25 years of age have a steady partner, an index that drops to 68.7% among adolescents (p<0.0001). Adolescents have lower family incomes on average (p<0.0001). Almost half of the adolescent patients were not raised by both parents (p=0.001). As for the parents of the adolescents, 73.5% of them are not married (p<0.0001), and 25.8% of them classify their family union to be bad/regular, a worse result when compared to the group of adults (p=0.035). Among the family guardians, 21.4% did not have a religious belief (p<0.0001). There was no dialogue about adolescents' general doubts, 37.9 % (p=0.007) and 39% did not discuss sexuality with their children, with Group A significantly higher (p=0.001). When asked about a family history of pregnancy, adolescents are more likely than adults to answer "mother" (60.5% vs. 32.6%; p<0.0001). Sexarche was significantly lower, in adolescents 14 years old and adults 17 years old (p<0.0001). Concerning social networks, which both groups claimed to use to seek pregnancy information, the median time of use is 453.3 minutes for adolescents and 410 minutes for adults, with no significant difference (p=0.091). Both groups were aware of contraceptive methods, with no significant difference. There was a high prevalence of HIV (two cases in each group) and syphilis (with positive testing) (4.9% and 4.1%, respectively), and all participants were receiving medical treatment. It was concluded that the lack of family structure appears in a highly significant way among adolescents, strengthening the indications that this fact influences the occurrence of unintentional pregnancy. Syphilis and HIV were diagnosed with higher prevalence among the groups. Finally, both groups used social media to search for pregnancy information.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.subjectGravidez na adolescênciapt_BR
dc.subjectGinecologia e Obstetríciapt_BR
dc.titleAvaliação da estrutura familiar e perfil sociodemográfico de gestantes adolescentes atendidas em um hospital universitáriopt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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