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dc.contributor.advisorZawadneak, Maria Aparecida Cassilha, 1961-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetalpt_BR
dc.creatorAlano, Daniel de Macedopt_BR
dc.date.accessioned2023-10-04T17:48:58Z
dc.date.available2023-10-04T17:48:58Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/81525
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Maria Aparecida Cassilha Zawadneakpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal. Defesa : Curitiba, 28/02/2020pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 35-44pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Produção Vegetalpt_BR
dc.description.abstractResumo: A lagarta-da-coroa do morangueiro, Duponchelia fovealis (Lepidoptera: Crambidae), é considerada praga-chave em cultivos de morangueiro no Brasil. Os danos ocasionados por este lepidóptero são decorrentes da alimentação das larvas como brocas na coroa do morangueiro, assim como nas demais estruturas vegetativas e reprodutivas desta planta. Como consequência, ocorre redução de qualidade, de produtividade, e do valor comercial dos frutos. Apesar de D. fovealis estar presente no país a no mínimo uma década, até o presente momento, nenhum inseticida está registrado para o seu controle. O uso de inimigos naturais (IN), como os parasitoides, pode contribuir de forma significativa no controle deste e outros lepidópteros praga, sendo desejável, visto que não contamina os frutos e tem baixo impacto ambiental. Entretanto, a ação benéfica destes IN pode ser afetada pelos agrotóxicos usados na cultura do morangueiro. Sendo assim, identificar quais produtos, dentre os registrados para uso nesta cultura, é uma ação importante para o planejamento de estratégias de manejo integrado de pragas. Assim, o presente trabalho avaliou os efeitos letais e subletais de seis inseticidas registrados para o morangueiro à adultos de Trichogramma pretiosum, (Hymenoptera: Trichogrammatidae) parasitando ovos tratados de D. fovealis. Em um primeiro bioensaio os ovos da praga foram mergulhados em solução contendo os seguintes inseticidas: abamectina, azadiractina, clorfenapir, espinetoram, lambda-cialotrina, tiametoxam, clorpirifós (controle positivo) e água destilada (controle negativo), e após 1 h, oferecidos a fêmeas de T. pretiosum. Avaliou-se a sobrevivência em 24 h, longevidade, número de ovos parasitados, a emergência e razão sexual. Em um segundo bioensaio foram ofertados ovos sem tratamentos a fêmeas (F1) provindas do bioensaio anterior, avaliando-se os mesmos parâmetros. Os inseticidas foram classificados segundo sua toxicidade utilizando os padrões estabelecidos pela International Organization for Biological and Integrated Control (IOBC). Clorpirifós foi nocivo ao parasitoide e provocou a mortalidade quase total dos insetos F0 em 24 h. Abamectina, clorfenapir e espinetoram reduziram a sobrevivência para menos de 30 % no mesmo período. Azadiractina, espinetoram e lambda-cialotrina foram considerados moderadamente nocivos, enquanto, abamectina e clorfenapir foram levemente nocivos ao parasitoide pelas reduções da capacidade de parasitismo e emergência. Tiametoxam foi inócuo ao parasitoide. Clorpirifós e lambda-cialotrina por reduzirem à quase totalidade o parasitismo e espinetoram por diminuir a taxa de emergência em mais de 90%. Clorfenapir reduziu para 30% a sobrevivência da F1. Abamectina afetou severamente o parasitismo da F1, reduzindo para 1,1 ovo por fêmea. Tiametoxam foi o único inseticida que não afetou o parasitismo e se mostrou inócuo, sendo considerado seguro para controle de pragas sugadoras e mastigadoras em programas de manejo integrado do morangueiro associado a liberações de T. pretiosum.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The european pepper moth, Duponchelia fovealis (Lepidoptera: Crambidae), is considered a key pest in strawberry cultivations in Brazil. The damage caused by this lepidopteran is due to the feeding of the larvae as borers in the strawberry's crown, as well as in the other vegetative and reproductive structures of this plant. As a consequence, there is a reduction in quality, productivity, and the commercial value of the fruits. Although D. fovealis has been present in the country for at least a decade, until now, no insecticide has been registered for its control. The use of natural enemies (NE), such as parasitoids, can significantly contribute to the control of this and other pest lepidopterans, being desirable, since it does not contaminate the fruits and has a low environmental impact. However, the beneficial action of these NEs can be affected by the pesticides used in strawberry cultivation. Thus, identifying which products, among those registered for use in this crop, is an important action for planning integrated pest management strategies. Thus, the present study evaluated the lethal and sublethal effects of six insecticides registered for the strawberry on adults of (Hymenoptera: Trichogrammatidae) parasitizing treated eggs of D. fovealis. In a first bioassay the eggs of the pest were dipped in solution containing the following insecticides: abamectin, azadiractin, chlorfenapyr, espinetoram, lambda-cyhalothrin, thiamethoxam, chlorpyrifos (positive control) and distilled water (negative control), and after 1 h, offered to females of T. pretiosum. Survival in 24 h, longevity, number of parasitized eggs, emergence and sex ratio were evaluated. In a second bioassay, untreated eggs were offered to females (F1) from the previous bioassay, evaluating the same parameters. Insecticides were classified according to their toxicity using the standards established by the International Organization for Biological and Integrated Control (IOBC). Chlorpyrifos was harmful to the parasitoid and caused almost total mortality of F0 insects within 24 h. Abamectin, chlorfenapyr and espinetoram reduced survival to less than 30% in the same period. Azadiractin, espinetoram and lambdacyhalothrin were considered moderately harmful, while abamectin and chlorfenapyr were slightly harmful to the parasitoid due to the reductions in parasitism and emergence. Thiamethoxam was harmless to the parasitoid. Chlorpyrifos and lambda-cyhalothrin for almost completely reducing parasitism and spinning for reducing the emergency rate by more than 90%. Clorfenapir reduced F1 survival to 30%. Abamectin severely affected F1 parasitism, reducing to 1.1 eggs per female. Tiametoxam was the only insecticide that did not affect parasitism and was shown to be harmless, being considered safe to control sucking and chewing pests in integrated strawberry management programs associated with T. pretiosum releases.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectControle biológicopt_BR
dc.subjectCrambidaept_BR
dc.subjectOvos - Parasitospt_BR
dc.subjectInseticidas - Toxicologiapt_BR
dc.subjectAgronomiapt_BR
dc.titleSeletividade de inseticidas usados em morangueiro a Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em ovos de Duponchelia fovealis (Lepidoptera: crambidae)pt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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