Efeito da alternância de temperaturas no desenvolvimento, sobrevivência e reprodução de Trissolcus basalis (Wollaston) e Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Scelionidae)
Resumo
Resumo geral: O desenvolvimento e sobrevivência das fases imaturas dos parasitóides de o v o s Trissolcus basalis (Wollaston) e Telenomus podisi Ashmead, foram examinados em exemplares transferidos de 25°C e fotofase de 14 horas para 15°C e fotofase de 12 horas, nos estágios de ovo, primeiro instar e pupa. Dissecações de ovos dos peníatomideos Nezara vindula (LinnaGus) e Euschistus heros (Fabricius) parasitados por T. basalis e T. podisi a 25°C respectivamente, e armazenados a 15°C nos estágios de ovo e larva de primeiro instar, revelaram que na baixa temperatura ambas as espécies foram capazes de atingir o estágio pupal. Nenhum adulto emergiu a 15°C, exceto quando os parasitoides foram estocados nesta temperatura no estágio de pupa, a partir de 25 dias de armazenagem para T. basalis g 45 dias para T. podisi. A remoção de ambas as espécies da 15° para 25°C possibilitou a emergência da adultos, em estocagens entre 7 a 45 dias para T basalis a 7 a 50 dias para T. podisi, quando armazenados nos estágios da ovo a primeiro instar; no entanto, a porcentagem da emergência foi inversamente proporcional ao tampo da estocagem a 15°C. Após estes períodos não houve emergência de adultos. Maiores porcentagens de adultos emergidos foram obtidos com parasitoides estocados no estagio da pupa, a retornados para 25°C após diferentes períodos, com uma média de 88% e 70% de adultos de T. basalis a T. podisi emergidos respectivamente. A razão de sexos dos exemplares emergidos de ambas as espécies não foi afetada, quando estocados a 15°C no estágio de ovo, primeiro instar e pupa, e transferidos para 25°C após diferentes períodos. Em outros experimentos, a longevidade e a capacidade de oviposição de T. basalis e T. podisi foram avaliadas transferindo-se pupas dos dois parasitoides de 25° para 15°C, um dia antes da data prevista para a sua emergência. Fêmeas de T. basalis apresentaram maior longevidade na ausência de ovos hospedeiros a 15°C (x = 112,1 dias) do que na presença (x = 77,0 dias); enquanto o inverso foi constatado para fêmeas de T. podisi, com maiores longevidades na presença de hospedeiros (x = 111,7 dias) do que na ausência (x = 85,0 dias). O retorno de fêmeas de ambas as espécies para 25°C, apos diferentes períodos de estocagem a 15°C, revelou que a longevidade média de T. basalis na presença de ovos hospedeiros nesta temperatura variou de 53,7 a 154,0 dias entre 7 a 140 dias de estocagem, e para T. podisi de 16,5 a 153,2 dias nos mesmos períodos de armazenagem. A oviposição das fêmeas foi severamente reduzida, após a transferência de 15° para 25°C; no entanto, a atividade de oviposição a 15°C, daquelas fêmeas mantidas continuamente nesta temperatura, foi ainda menor, com parasitismo de 3,1% e 0,2% do total de ovos ofertados para T. basalis e T. podisi respectivamente.
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