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    Manejo dos insetos-pragas da soja no centro-sul do Parana

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    D - D - BENEDITO BAPTISTA DOS SANTOS.pdf (6.650Mb)
    Data
    1978
    Autor
    Santos, Benedito Baptista dos
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Foi realizada a revisão da literatura sobre a ocorrência, inimigos naturais e controle químico das principais pragas da soja, com atenção especial ao manejo de pragas. Estabeleceu-se um programa de manejo de insetos pragas da soja no Centro-Sul do Paraná , durante a safra de 1975-76, abrangendo sete fazendas, distribuídas por Ponta Grossa, Tibagi, Carambeí e Castro. Cada área era dividida em duas parcelas, sendo uma cuidada pelo agricultor (TA), que se utilizou dos métodos usuais de controle, e na outra foi estabelecido o manejo de pragas (TM). No TM haveria controle químico quando ocorresse 30% de desfolhamento até a floração ou 15 larvas com mais de 1,5 cm de comprimento por metro linear após este período, e três ou mais percevejos com mais de 0,5 cm de comprimento por metro linear. Para observação dos níveis de danos e a ocorrência estacionai de pragas e inimigos naturais utilizou-se o método do pano e o exame individual de plantas. As larvas de Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 foram mais abundantes que as de Plusia spp., ocorrendo, principalmente, em fevereiro e março, nos períodos de floração e enchimento das vagens, sendo mais abundantes em Ponta Grossa. O fungo Nomuraea rileyi (Farlow) Samson foi efetivo no controle de A. gemmatalis no TM, sendo sua incidência diretamente proporcional à ocorrência das larvas. As aplicações de inseticidas nos TA reduziram o número de larvas, eliminando, assim, o substrato para a expansão de N rileyi. Plusia spp. nunca atingiram duas larvas por amostragem; foram mais numerosas nos períodos vegetativo e de desenvolvimento das vagens, predominando no mês de fevereiro. Não se encontraram larvas de Plusia spp. infectadas por N rileyi. Os lepidópteros desfolhadores nunca atingiram o nível de dano econômico estabelecido e as larvas maiores de 1,5 cm ocorreram em baixo número. As larvas de Epinotia aporema (Walsingham, 1914) atacaram os brotos, hastes e vagens da soja. Sua maior abundância foi em janeiro no período vegetativo, diminuindo naturalmente depois do início da floração. O maior número de larvas encontrado foi de 12,4 por dois metros lineares no campo experimental 7, em Castro, e a maior porcentagem de plantas danificadas foi de cerca de 50% no campo 3 em Tibagi e no 7 em Castro. O ataque mais severo de E. aporema foi nas variedades semeadas mais tarde, e as variedades que mais sofreram este ataque foram a Santa Rosa e a Viçoja. Nezara viridula (Linnaeus, 1758) foi o percevejo mais abundante nos campos experimentais, com maiores índices na maturação das vagens em abril. Não foi constatado no campo experimental 3 em Tibagi e apareceu em poucas amostragens nos campos 2 em Ponta Grossa e 5 em Castro. N. viridula atingiu o nível de dano econômico no campo experimental 4, com 6,5 exemplares por amostragem na maturação. Com exceção do campo 5A, Piezodous guildinii (Westwood, 1837 ) apareceu na cultura antes de N. viridula. Ocorreu em números variáveis nos campos experimentais, com maior abundância no campo 4. Embora já fosse observado no período vegetativo em alguns campos, foi a partir do desenvolvimento das vagens que esta espécie aumentou em número. Os percevejos atingiram o nível de dano somente uma vez, quando alcançaram 7,2 exemplares por amostragem no TM do campo experimental 4. Nesta ocasião, as chuvas impossibilitaram a aplicação imediata de inseticidas e nas amostragens subseqüentes os percevejos estavam em níveis subeconômicos. Outros insetos cuja importância na cultura da soja é secundária foram também considerados; adultos de Diabrotica speciosa (Germar, 1824), larvas de Prodenia cridania (Cramer, 1782) e de geometrídeos ocorreram ao longo das amostragens. Apenas D. speciosa. ocorreu em quantidades consideráveis, mesmo após as aplicações de inseticidas. P. eridania e geometrídeos, além de sua baixa ocorrência, foram eficientemente controlados pelos inseticidas. As aranhas foram constatadas em todos os meses de amostragem e foram os predadores mais abundantes em todos os campos experimentais. Sua maior abundância foi 3,3 aranhas por amostragem, em março, no campo experimental 3. De modo geral, estes artrópodos não foram muito afetados pelos inseticidas aplicados nos campos experimentais. Os nabídeos ocorreram em todo o ciclo da soja, aparecendo em maior índice no campo 6, com 1,2 exemplares por amostragem. Foram, em geral, mais abundantes no mês de fevereiro e apresentaram uma elevada instabilidade populacional, devida à competição por alimento, principalmente com as aranhas, e por serem estes insetos bastante susceptíveis a muitos inseticidas. Outros predadores como Geocoris spp., carabídeos, Coleomegilla spp., Eriopis connexa (Germar, 1824), Cycloneda sanguinea (Linnaeus,1763) e Chrysopa spp. foram encontrados em amostragens esparsas e em baixo número. No total foram feitas 13 pulverizações no TA, com uma média de 1,8 aplicações por campo experimental. No TM foram feitas quatro aplicações, todas indevidamente pelo agricultor, pois as pragas não haviam atingido o nível de dano econômico. Mesmo assim, estas quatro aplicações representaram uma redução de 69% na freqüência das aplicações em relação ao número de aplicações realizadas nas áreas dos agricultores. A produção média foi de 2 550 kg/ha no TA e 2 588 kg/ha no TM. A maior produção obtida foi de 3 524 kg/ha no TM do campo experimental 4, enquanto a menor foi de 1 612 kg/ha no TM do campo 5B.
     
    Summary: A literature review on the occurrence, natural enemies and chemical control of the main soybean insect pests was carried out, with emphasis on pest management concepts. During the 1975-1976 soybean growing season, a soybean pest management programme vas established in seven farms in Ponta Grossa, Tibagi, Carambeí and Castro (PR). Each farm was divided into two areas; one was managed according to established methods (TM) and the other was treated following the farmer's usual methods of insect control (TA). The level of economic damage adopted for foliage feeders was 30% of foliage loss up to the flowering period or 15 larvae larger than 1.5 cm per linear metre of rows after this period, and for sucking species, three or more bugs over 0.5 cm long per metre of row. The ground cloth method and individual examme of plants were used to assess the levels of damage and seasonal fluctuation of pests and their natural enemies. Larvae of Anticarsia gemmatalis Hübner,1818 were more abundant than Plusia spp., and were found in higher numbers during flowering and podfilling, in February and March. The incidence of the fungus Nomuraea rileyi (Farlow) Samson was directly proportional to the availability of larvae, being significantly lower in the insecticide-treated areas. Larvae of Plusia spp. ocurred in markedly lower numbers and were never infected by N rileyi. Larvae of Epinotia aporema (Walsingham, 1914) were found mainly during the vegetative stage, feeding on the young buds. After flowering, its population declined steadily in all the fields. The largest number of larvae found was 12.4 per two metres of row and the most severe attacks were observed in late-planted varieties. Nezara viridula (Linnaeus, 1758) was the most common sucking species in all areas, appearing mainly in the maturity of the pods. The threshold of economic damage for this species was reached in one field, however heavy rains precluded insecticide application, and in the following counts its numbers decresead to sub-economical levels. With the exception of one field, Piezodorus guildinii (Westwood, 1837) appeared in the crop before N. viridula during the vegetative stage, but its higher levels occurred after pod-development. The occurrence of species of secondary importance were also evaluated; adults of Diabrotica speciosa (Germar, 1824), larvae of Prodenia erid a n ia (Cramer, 1824) and geometrids were found throughout the season. Only D. speciosa appeared in significant numbers, even after insecticide applications. P. eridania and geometrids, apart from their small frequency were efficiently controlled by the insecticides. Spiders were the most common predators and were observed throughout the soybean cicle. Their highest level reached 3.3 specimens per sampling, and were more abundant during February. Spiders were not affected by the insecticides, as were other predators. Nabis spp. occurred in smaller number than spiders and the largest number collected was 1.2 specimens per sampling. Other predators like Geocoris spp., carabids, Coleomegilla spp., Eriopis connexa (Germar, 1824), Cycloneda sanguinea (Linnaeus, 1763) and Chrysopa spp. were captured occasionally and in neglegible numbers. On the whole, 13 insecticide treatments were made in farmers' treated fields, compared to four applications in managed fields, which means a reduction of 69% in relation to the farmers' usual control measures. The average yield for the farmers' treated fields was 2,550 kg/ha compared to 2,588 kg/ha in the pest management areas. The highest production was obtained in one of the management fields, with 3,524 kg/ha, whereas the lowest one was also in a management area which gave 1,612 kg/ha.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/74937
    Collections
    • Dissertações [244]

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