Avaliação da robustez de algumas distribuições de extremos aplicadas a séries de observações fluviométricas e pluviométricas
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Data
1990Autor
Fernandes, Cristovão Vicente Scapulatempo
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Resumo: No contexto da análise de freqüência de cheias, investigou-se a robustez de ajustes de extremos aplicados tanto a séries de observações de 14 estações fluviométricas e 15 pluviométricas, da região Sul-Sudeste do Brasil, quanto a diferentes amostras obtidas através de geração de séries sintéticas, esta última etapa, denominada de experimentos computacionais. Em ambas as abordagens, principalmente para estimativas de 1.000 e 10.000 anos de recorrência, os modelos de dois parâmetros mostraram-se mais robustos que os de três parâmetros, com destaque para a distribuição de Gumbel. Cabe destacar que, na etapa de experimentos computacionais, para um coeficiente de assimetria populacional superior a 1,5, a distribuição exponencial foi a mais robusta, enquanto que, para assimetrias inferiores, a de Gumbel mostrou-se a mais vantajosa. Para as distribuições mais robustas, Gumbel e exponencial, investigou-se a influência de métodos de estimativa de parâmetros no Índice de verificação da robustez, entre eles os métodos, dos momentos, da máxima verossimilhança, da máxima entropia, dos mínimos quadrados e dos pesos probabilísticos. Os resultados indicaram a distribuição de Gumbel com estimativa dos parâmetros dos momentos e máxima verossimilhança como os mais robustos, para as estimativas de 100, 1.000 e 10.000 anos de recorrência. Observou-se, também, na etapa de experimentos computacionais que, para coeficientes de assimetria populacionais inferiores a 1,5, a distribuição de Gumbel com estimativa dos parâmetros pelo método dos momentos destacou-se como a mais robusta. Para assimetrias superiores a 1,5 a distribuição exponencial com ajuste pelo método da máxima verossimilhança mostrou-se a mais indicada.
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