No-wait open shop com flexibilidade de operadores
Resumo
Resumo: O Problema de Open Shop pode ser definido como um problema de Programação da Produção, em que os itens não possuem rotas de processamento pré-definidas. A implicação da não existência de sequencias pré-definidas gera, para o modelo matemático de Programação Linear Inteira Mista (PLIM) proposto, o aumento do espaço de solução e, por conseguinte, a complexidade em encontrar soluções para o problema. Aplicações de Open Shop são encontradas, por exemplo, em centros de exames médicos e laboratoriais, oficinas mecânicas, centros de controle de qualidade, entre outros. Quando a produção de itens se dá de modo contínuo, tem-se a produção denominada sem espera (no-wait), verificada em ambientes cujas propriedades físicoquímicas do material processado são alteradas caso haja espera entre as máquinas, como na indústria farmacêutica. Esse trabalho visa apresentar um modelo PLIM que aborde a temática do Open Shop com restrições de flexibilidade de operadores e de no-wait, a fim de minimizar o tempo de fluxo total, expresso pela diferença entre o instante de término do processamento do item e a data de liberação deste. Propõe-se uma ponderação em relação à restrição de recursos, no caso a mão de obra, flexível e multifacetada, e a restrição de no-wait, relacionada a produção contínua de itens. Com o propósito de validar o modelo, diversos cenários foram criados, testando-se diferentes níveis de flexibilidade dos operadores, avaliando o impacto desta na obtenção de maior factibilidade do problema. Os resultados obtidos refletem que o aumento de apenas uma habilidade pode reduzir sensivelmente a inviabilidade do modelo. Cenários em que o operador domina apenas uma habilidade possuem infactibilidade próxima a 50%. Além disso, devido à complexidade resolutiva do modelo proposto, instâncias com mais de cinco itens majoritariamente nem sequer apresentam solução inicial válida dentro do tempo limite proposto. Abstract: The Open Shop Problem can be defined as a Production Scheduling problem, in which the items do not have predefined processing routes. The implication of the nonexistence of predefined sequences generates, for the proposed MILP (Mixed Integer Linear Programming) Problem, the increase of the solution space and, therefore, the complexity of finding solutions for the problem. Applications of Open Shop are found, for example, in medical and laboratory examination centers, mechanical workshops, quality control centers, among others. When the job production is continuous, we have no-wait processing, which is encountered in environments where the physical and chemical properties of the processed material are altered if there is wait between machines, such as pharmaceutical industry. This work aims to present a MILP model which addresses the Open Shop theme with operator flexibility and no-wait in order to minimize the total flowtime, expressed by the difference between completion time of a job and its release date. We propose weighing with regards to the resource constraints, in the case of flexible and multi-skilled labor, and no-wait, related to job continuous production. With respect to validate the model, several scenarios were created, addressing different degrees of worker flexibility, assessing its impact on problem feasibility. The obtained results highlight that the addition of only one skill can pronouncedly reduce the model unavailability. Scenarios where the worker masters only one skill possess infeasibility levels close to 50%. Furthermore, due to the solving complexity of the proposed model, benchmarks with more than five jobs mostly not even present a valid initial solution within the designed time limit.
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