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dc.contributor.advisorNoernberg, Mauricio Almeida, 1965-pt_BR
dc.contributor.authorItaliani, Diana Melo, 1988-pt_BR
dc.contributor.otherSiegle, Eduardopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicospt_BR
dc.date.accessioned2022-07-19T22:19:17Z
dc.date.available2022-07-19T22:19:17Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69126
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Mauricio Almeida Noernbergpt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Eduardo Sieglept_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar, Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos. Defesa : Curitiba, 30/05/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Os processos erosivos e de deposição sedimentar influenciam constantemente nas formas sedimentares das margens e canais dos sistemas estuarinos. No entanto os processos de erosão e sedimentação em regiões costeiras não são lineares, por dependerem de diversas variáveis com freqüências, intensidades e escalas distintas (ondas, marés, correntes de deriva litorânea e variação do nível médio do mar). No presente estudo, imagens de satélite, dados in situ e modelagem numérica foram empregados na identificação e compreensão dos processos morfodinâmicos na desembocadura do Ararapira, e região costeira adjacente, com o objetivo de entender o padrão de migração da mesma, e analisar os processos de abertura da nova desembocadura. A antiga desembocadura migrou constantemente para sul, apresentando um aumento sua largura e ocorrendo a formação de deltas. Apesar da migração, o balanço das áreas emersas apresentou um equilíbrio morfodinâmico entre as feições. Enquanto isso, a parte mais estreita da Iha do Cardoso também apresentou um padrão de erosão descontínuo característico da área influenciada pelos padrões hidrodinâmicos do canal na parte interna e pelos padrões hidrodinâmicos da parte oceânica. A abertura da nova desembocadura ocorreu com formação do canal principal na parte sul, seguindo o padrão da antiga desembocadura. Porém a nova desembocadura apresentou maiores taxas de erosão na margem norte, cinco meses após sua abertura, não podendo ainda ser determinado seu padrão de migração. Através do modelo numérico, foi possível observar a migração do prisma de maré da antiga desembocadura para a nova, logo após a abertura, o que explica o aumento de sedimentação na antiga desembocadura, e o fechamento da mesma, já previsto em trabalhos anteriores. Também foi possível analisar as mudanças nos padrões das correntes no interior do estuário logo após a abertura, e comparar a intensidade das correntes de deriva litorânea em diferentes direções de onda, concluindo que, com as mesmas características, ondas vindas da direção leste (90°) acabam gerando correntes de deriva para sul mais intensas do que as ondas de sudeste (170°) que geram correntes de deriva para norte, devido à orientação da costa (45º) Sudoeste - Nordeste. Porém, cabe ressaltar que as ondas mais freqüentes são de sudeste, contribuindo assim para um transporte de sedimentos resultante para norte. O processo de migração da desembocadura, no entanto, mostrou um padrão muito mais dependente da orientação do canal em relação à costa e à ação das correntes de maré em suas margens internas, com pouca influência dos processos de corretente de deriva litorânea.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Erosive processes and sedimentary deposition influence the sedimentary forms of the estuarine site margins and channels. However, erosion and sedimentation processes in coastal regions end up being nonlinear processes, due to diversity of several variables with frequency, intensity and scale of ranges (waves, tides, littoral drift and mean sea level variation). In the present study, satellite images, in situ data and numerical modeling were used to identify and understand morphodynamic processes for Ararapira inlet, and adjacent coastal region, in order to understand the migration pattern and analyze the opening processes of the new mouth. The old inlet migrates to south, presenting an alternative pattern of progression and erosion on its north bank and continuous erosion on the south bank, changes its width and delta formation occurs. Despite the migration, the balance of the emerged areas shows a morphodynamic balance between features. Meanwhile, the narrowest part of the island also shows a discontinuous erosion pattern characteristic of the area influenced by the hydrodynamic patterns of the inner channel and the hydrodynamic of ocean side. The opening of the new mouth occurred with the formation of the main channel in the southern part, following the old inlet dynamics pattern, but the highest erosion levels on the north bank, five months after its opening, have not yet been determined your migration pattern. Through the numerical model, it was possible to observe the prism of the old inlet changing for the new one, right after opening, which explains the increase of sedimentation in the old inlet, and the it's closure, what has been predicted in previous studies. It was also possible to analyze changes in the patterns of currents within the estuary shortly after opening, and to compare the intensity of the coastal drift currents in different wave directions, concluding that with the same characteristics, waves coming from the east (90°) end up generating southward drift currents are more intense than the southeastern waves (170°) that generate northward drift currents, due to the orientation of the coast (45º) Southwest - Northeast, and consequently due to the angulation of the east and southeast waves incidences (most frequent directions throughout the analyzed period). However, it should be noted that the most frequent waves are from the southeast, thus contributing to a resulting sediment transport to the north. The inlet migration process, however, showed a much more pattern dependent on the channel orientation in relation to the coast and the action of tidal currents on its internal margins, with little influence of the coastal drift processes.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectGeomorfologiapt_BR
dc.subjectHidrodinamicapt_BR
dc.subjectSedimentologiapt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.titleMorfodinâmica da desembocadura do Ararapira SP/PR : evolução, forçantes e previsõespt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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