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dc.contributor.advisorAntoniuk, Sérgio Antônio, 1955-pt_BR
dc.contributor.authorCarmo, André Luis Santos do, 1987-pt_BR
dc.contributor.otherLima, Joseli do Rocio Maito de, 1961-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.date.accessioned2022-02-23T16:32:33Z
dc.date.available2022-02-23T16:32:33Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/66575
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Sérgio Antonio Antoniukpt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profª. Dra. Joseli do Rocio Maito de Limapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa : Curitiba, 20/12/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 64-75pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Neuropatologia e Neurodesenvolvimentopt_BR
dc.description.abstractResumo: Introdução: O aumento dos índices de sobrevivência dos recém nascidos prematuros (RNPT) trouxe uma nova preocupação a respeito do seu desenvolvimento em longo prazo, uma vez que os índices de sequela têm se mantido estáveis. A prematuridade oferece forte impacto no desenvolvimento cognitivo e no desempenho escolar; contudo, o peso que cada fator relacionado à prematuridade exerce neste impacto ainda não está bem estabelecido. Objetivos: Determinar o perfil de desenvolvimento neurológico, cognitivo e acadêmico dos RNPT quando estes alcançam a idade escolar; bem como determinar os fatores relacionados à prematuridade que causam influência no desfecho de falhas cognitivas e escolares. Material e métodos: Tratase de um estudo observacional analítico transversal ambispectivo. Os pacientes foram recrutados usando a base de dados do ambulatório. Foram recrutados pacientes com idades entre 6 e 14 anos que haviam feito seguimento no ambulatório de acompanhamento de RNPT. Na avaliação, as capacidades cognitiva, acadêmica, emocional/comportamental e neurológica foram acessadas por neuropediatra através dos testes: lista de verificação de sintomas (LVS), minimental clássico e adaptado, exame neurológico evolutivo (ENE), escala de Vanderbilt para desatenção e hiperatividade; por psicopedagoga: testes do diagnóstico operatório de Piaget e testes próprios e padronizados de escrita, leitura e matemática; e por neuropsicológa: escala Wechsler de inteligência para crianças - 4ª edição (WISC-4). Os dados do período neonatal foram buscados nos prontuários. Resultados: Foram incluídos 97 RNPT e excluídos 14, resultando em 83 crianças. A média de idade gestacional (IG) foi de 30 ± 3 semanas e a mediana peso de nascimento (PN) de 1138g (605; 4185g). Tiveram hemorragia peri-intraventricular 30,1% das crianças. A média de desempenho no minimental adaptado foi de 31 ± 4,7 pontos e 20,1% das crianças reprovaram no teste. Dos 71 pacientes que a responderam, a escala de Vanderbilt foi positiva em 31% para desatenção e 35,2% para hiperatividade. No teste do diagnóstico operatório de Piaget, 41,1% estavam aquém do esperado e tiveram mau desempenho em escrita 38,4%, leitura 57,5% e matemática 42,5%. A média de QI total foi de 96 ±14,9 pontos, sendo que 10,9% foram considerados limítrofe ou inferior. RNPT que viviam em famílias não estruturadas apresentaram 26,3% de alteração no LVS (p=0,03); 78,3 % de falha em teste de leitura (p=0,02). Dos meninos, 45% apresentaram Vanderbilt positivo para desatenção (p=0,003), e 66% apresentaram dificuldade em leitura (p=0,04). Dos RNPT com IG < 30 semanas, 32,5% tiveram alteração no minimental adaptado, e 10,3% dos RNPT > 30 semanas (p=0,034). Na regressão múltipla, foi encontrada associação entre idade gestacional e o desempenho no minimental clássico (p=0,04) e QI total (p=0,04); e entre peso de nascimento e desempenho no minimental clássico (p=0,004) e adaptado (p=0,0007). Conclusão:Os RNPT apresentaram altas frequências de alterações no QI, no minimental, e no desempenho em leitura, escrita e matemática. Algumas intercorrências neonatais apresentam associação com alterações no desenvolvimento cognitivo e escolar, principalmente IG e PN. Palavras-chave: Recém-nascido prematuro. Transtorno de aprendizagem. Deficiências no desenvolvimento.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Background: The increase in survival rates of preterm infants (PTNB) has brought new concern about their long-term development, since sequelae rates have remained stable. Prematurity has a strong impact on cognitive development and school performance, however, the weight that each factor related to prematurity exerts on this impact is not yet well established. Objectives: To determine the profile of neurological, cognitive and academic development of preterm infants when they reach school age; as well as determining the factors related to prematurity that influence the outcome of cognitive and school failures. Material and methods: This is an observational crosssectional analytical observational study. Patients were recruited using the outpatient database. We recruited patients aged 6 to 14 years who had been followed up at the follow-up clinic for preterm infants. In the evaluation, the cognitive, academic, emotional / behavioral and neurological abilities were accessed by a neuropediatrician through the tests: pediatric symptom checklist (PSC), classical and adapted minimental, evolutionary neurological examination (ENE), Vanderbilt scale for inattention and hyperactivity; by psychopedagogue: Piaget's operative diagnosis tests and standardized tests of writing, reading and mathematics; and by neuropsychologist: Wechsler Children's Intelligence Scale - 4th edition (WISC-4). Data from the neonatal period were sought from the medical records. Results: We included 97 preterm infants and excluded 14, resulting in 83 children. The average gestational age (GA) was 30 ± 3 weeks and the median birth weight (BW) was 1138g (605; 4185g). Periintraventricular hemorrhage was present in 30.1%. The average performance in the adapted minimum was 31 ± 4.7 points and 20.1% of the children failed the test. Of the 71 patients who answered it, the Vanderbilt scale was positive for inattention in 31% and for hyperactivity in 35.2%. In the Piaget operative diagnostic test, 41.1% were below expectations Had poor performance in writing 38.4%, reading 57.5% and math 42.5%. The average total IQ was 96 ± 14.9 points, and 10.9% were considered borderline or lower. Preterm infants living in unstructured families had a 26.3% change in PSC (p = 0.03); 78.3% had reading test failure (p = 0.02). Of the boys, 45% had positive Vanderbilt for inattention (p = 0.003), and 66% had reading difficulty for 42.3% of girls (p = 0.04). Of the PTNB with GA <30 weeks, 32.5% had alterations in the adapted minimental and 10.3% of the preterm infants> 30 weeks (p = 0.034). In the multiple regression, an association was found between GA and performance in the classic minimental (p = 0.04) and total IQ (p = 0.04); and between BW and performance in the classical (p = 0.004) and adapted (p = 0.0007) minimental. Conclusion: The PTNB infants presented high frequencies of failure in IQ, in the minimental, and in the reading, writing and mathematics performances. Some neonatal complications are associated with impairment in cognitive and school development, especially GA and BW. Keywords: Preterm newborn. Learning disorders. Developmental disabilitiespt_BR
dc.format.extent123 p. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectRecem-nascido prematuropt_BR
dc.subjectAprendizagempt_BR
dc.subjectCrianças - Desenvolvimentopt_BR
dc.subjectPediatriapt_BR
dc.subjectDeficiências do desenvolvimentopt_BR
dc.titleAvaliação neurológica, cognitiva e de aprendizagem de escolares nascidos prematurospt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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