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dc.contributor.authorMarinho, Rafael Pacheco, 1989-pt_BR
dc.contributor.otherLima, Edilene Coffaci de, 1967-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologiapt_BR
dc.date.accessioned2021-06-28T15:10:39Z
dc.date.available2021-06-28T15:10:39Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/62014
dc.descriptionOrientadora: Prof. Dra. Edilene Coffaci de Limapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Defesa : Curitiba, 01/10/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 278-292pt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertação é resultado de experiência etnográfica junto aos Xetá (tupi-guarani), especialmente com as famílias residentes na Terra Indígena São Jerônimo (São Jerônimo da Serra, PR), bacia do Rio Tibagi, e na Aldeia Urbana Kakané Porã (Curitiba, PR). Tem por objeto central a memória, compreendendo-a como modo de experiência, bem como de conhecimento. O corolário da reflexão é a máxima 'Tudo tem história', dita por um dos maiores líderes da luta dos Xetá, já falecido, Tikuein Ueiò, ou seja, o nexo indissolúvel entre narrar e explicar, possibilitando propriamente abordagem etnográfica da memória, interessada por como os tempos são vividos, em que termos se distinguem e quais as condições capazes de desencadear passagens entre si, bem como suas formas de expressão. Articulam-se três dimensões, i) mnemônica e temporal, com ênfase nos atos e processos de diferenciação pelos quais tempos são distinguidos, a partir dos contrastes entre o jeito (modo de vida) dos antigos e dos atuais Xetá, no tempo do mato (passado, pré extermínio) e no tempo da reserva (presente, como emprestaados/inquilinos e misturados aos Kaingang, Guarani e não-indígenas), ambas referidas ao tempo da terra, quando os Xetá estarão retornados à região de Serra dos Dourados, habitando a Terra Indígena Herarekã Xetá, num "futuro do pretérito" ii) estética, relativa às formas sensíveis que a história assume e as diversas condições de percepção a elas associadas, com atenção ao resgate da cultura e processos políticos que dão "segunda vida" aos objetos e acervos (etnográficos) dos Xetá, iii) política, remetendo às suas implicações nas concepções de alteridade e nas relações sociais, que conferem uma organização dos tempos numa contrariedade (presente x passado, futuro), numa alternância entre potências de morte e de vida. O temo luta, ao qual são articuladas várias dessas atividades - que também são trabalhos das lideranças - expressa a ideia de movimento (mobilidade da caça, remoções forçadas, expulsões, desterro, trajetórias de ancestrais, especialmente) impregnada à esta filosofia da história; a relação que se dá entre o passado e o futuro pelo presente de reivindicações de justiça pelo extermínio permite entrever uma certa ideia de "reparação". Palavras-chave: Xetá, memória, estética, história, política.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This dissertation results of ethnographic experience with the Xetá (Tupi-Guarani), especially with families residing at Terra Indígena São Jerônimo (São Jerônimo da Serra, PR), in the Tibagi River Basin, and at Kakané Porã indigenous urban village (Curitiba, PR). Its core matter is memory, understood as a mode of experience as well as knowledge. The present reflections corollary is the maxim 'Everything has history', as said by one of Xetá's struggle movement greatests chiefs, that is, the indissoluble nexus between narrative and explanation, making possible an ethnographic approach to memory, which interest is how times are lived, how they're distinguished and the conditions that can iniciate passing between themselves, also their expression forms. Three dimensions are articulated: i) mnemonic and temporal, emphasizing the differentiation acts and processes in which times are distinguished, from the contrasts between the ancient people's jeito [way of life] and the present Xetá, in the forest time (past, before extermination) and in reserve lands time, present, both remitting to the time when the Xetá people'll be ressettled in Serra dos Dourados region, inhabiting oficially demarcated Herarekã Xetá Indigenous Land, in a kind of "past's future" (ii) aesthetics, on forms history assumes and their various associated conditions of perception, with attention to the rescue o f culture and political processes that give "second life" to Xetá's (ethnografic) objects and collections into museums iii) politics, referring to its implications in otherness conceptions and in social relations, which confer certain time organization by contrariety contrariness (present x past, future), by an alternation between the powers of death and life. The term struggle, used for many activities - which are the chief works -, express the idea of movement (the forced removals, displacements, ancestors walking roads, especially) entrenched in this philosophy of history; the relations between past and future given in claims for justice because of the extermination allows us glimpse a certain idea of "redress". Key-words: Xetá, memory, aesthetics, history, politics.pt_BR
dc.format.extent292 p.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectÍndios Xetápt_BR
dc.subjectMemoriapt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.titleOs Xetá e suas histórias : memória, estética, luta desde o exíliopt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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