Frequências dos subgrupos A2, A2B e da aglutinação ANTI-A1 na população de Curitiba
Resumo
Resumo: 1. Pesquisamos o sangue de 394 indivíduos no Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba, dos quais 300 eram do grupo sanguíneo A e 94 do grupo AB. A grande maioria desses doadores era composta por brancos nas mais diversas faixas etárias. 2. A frequência de pessoas do subgrupo A2 no grupo A foi de 10,67% que, em comparação com quatro outras amostras (três brasileiras e uma polonesa), não se mostrou estatisticamente diferente. 3. A frequência de indivíduos do subgrupo A2B no grupo AB foi de 21,28% que, em comparação com as mesmas amostras acima referidas, não apresentou diferença estatisticamente significativa. 4. Foi também pesquisado o soro dos indivíduos dos subgrupos A2 e A2B quanto à presença de aglutinina anti-A1, que foi constatada em 6,25% das pessoas do subgrupo A2 e em nenhuma do subgrupo A2B. 5. Sugerimos a extensão desta pesquisa a outras populações brasileiras, por não podermos conciliar, em nossa amostra, a presença aparentemente em excesso de pessoas com anti-A1 no subgrupo A2 e sua ausência no subgrupo A 2B. Este prosseguimento deverá se estender também em termos da distribuição familial dos indivíduos desses subgrupos que possuem anti-A1.
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