Desenvolvimento do bioprocesso de co-cultivo de mioblastos esqueléticos e células-tronco mesenquimais para a regeneração do miocárdio : modelo em murinos
Visualizar/ Abrir
Data
2006Autor
Carvalho, Katherine Athayde Teixeira de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Resumo: No infarto do miocárdio e na doença de Chagas existem alguns mecanismos fisiopatológicos em comum: perda de cardiomiócitos devido à isquemia, à redução da contratilidade e à disfunção cardíaca. A terapia celular vem propondo o tratamento para a falência cardíaca usando vários tipos celulares. Objetivos: Desenvolver e avaliar o método de co-cultivo de mioblastos esqueléticos e célulastronco mesenquimais para a terapia celular no infarto do miocárdio (IM) e na doença de Chagas (DC). Materiais e métodos: IM- 39 ratos completaram o estudo após um mês, 17 ratos receberam a terapia com o produto celular do co-cultivo e 22 ratos, receberam apenas meio na cicatriz. Na DC- 15 ratos completaram o estudo após um mês, 07 ratos receberam o produto celular de co-cultivos autólogos e 08 receberam apenas o meio. Todos os animais realizaram ecocardiograma antes e após um mês de terapia. Os parâmetros analisados foram: fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE); volume sistólico e diastólico finais. A análise estatística pela ANOVA. O cocultivo de mioblastos esqueléticos e células-tronco mesenquimais mantido por um período de 14 dias (DMEN, 15% SFB, 1% Antibiótico, IGF-I e dexametasona). Análises histológicas, de rotinas, foram realizadas. Resultados: Entre as provas funcionais verificou-se no grupo IM FEVE, nos animais, que receberam células do co-cultivo de 23,52 8,67 a 31,45 8, 87 (p=0,006) e no grupo 26,68 6,92 a 22,32 6, 94 (p=0,004) e no grupo DC FEVE, nos animais que receberam células do cocultivo de 31,10 5,78 a 53,37 5, 84 (p<0,001) e no grupo controle, 36,21 3,70 a 38,19 7,03 (p= 0,426). O exame histológico revelou, nos modelos de miocardiopatia estudados, miogênese e angiogênese naqueles animais, que receberam o produto celular de co-cultivo. Conclusão: Estes resultados validam o produto celular do co-cultivo de mioblastos esqueléticos e de células-tronco mesenquimais para o tratamento dessas duas doenças. Abstract: In myocardial infarction and Chagas's disease some physiopathological aspects are common: cardiomyocyte loss due to ischemia leads to a reduction of contractility and heart function. Cell therapy has been proposed for the treatment of heart failure through transplant of various cells types. Objective: To develop and to evaluate the method of co-culture of skeletal muscle (SM) and mesenchymal stem cells (MSC) for cell therapy of heart failure in Myocardial Chagas's disease (MCD) and myocardial post-infarction (MI). Materials and methods: MI- 39 rats completed the study at one month. 17 rats received co-cultured cell therapy and 22 rats, only medium in the scar. MCD- 15 rats completed the study at one month. 7 rats received autogenous coculture cell therapy and 8 animals received only medium. All animals underwent ecocardiographic analysis at baseline and one month. The measures of Left Ventricular Ejection Fraction (LVEF), Left Ventricular End Systolic and Dyastolic Volume were registered and analyzed by ANOVA. The co-culture method of SM and MSC cells was performed at 14 days (medium culture: DMEN, with 15% FCS and 1% Antibiotic, IGF-I and dexamethasone). Standard stain analysis was done in the cells and tissue. Functional Results: MI- LVEF in the animals that had received the cocultured cells: 23,52 8,67 to 31,45 8, 87 p=0,006 versus control group: 26,68 6, 92 to 22,32 6, 94 p=0,004 and MCD- LVEF in animals that received the co-cultured cells: 31,10 5,78 to 53,37 5, 84 p<0,001 versus control group: 36,21 3,70 to 38,19 7,03 p= 0,426. Histopathogical Results: In both experimental model diseases, the analysis of the animals receiving co-cultured cells demonstrated a presence of myogenesis and angiogenesis. Conclusion: The results validate the product of the SM and MSC co-culture process for treatment in these diseases.
Collections
- Teses [10]