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dc.contributor.advisorBoguszewski, Margaret Cristina da Silva
dc.contributor.authorMiculis, Cristiane Petra
dc.contributor.otherCampos, Wagner de
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente
dc.date.accessioned2016-03-08T20:41:51Z
dc.date.available2016-03-08T20:41:51Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/41482
dc.descriptionOrientadora: Profª. Drª. Margaret Cristina da Silva Boguszewski
dc.descriptionCo-orientador: Prof. Dr. Wagner de Campos
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 22/05/2015
dc.descriptionInclui referências : f.98-127
dc.descriptionÁrea de concentração: Endocrinologia pediátrica e educação fisica
dc.description.abstractResumo: O controle glicêmico (CG) adequado é um desafio para crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (DM1). Programas de educação em DM1e atividade física regular melhoram o CG e trazem benefícios a longo prazo, controlando fatores de risco para doenças micro e macrovasculares. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos sobre o nível de atividade física (NAF) de um programa de educação continuada em diabetes para crianças e adolescentes com DM1 com ênfase na segurança durante a prática de atividade física. Métodos: 47 sujeitos com DM1, com idades entre 9 e 18 anos, atendidos no Ambulatório de Diabetes do Hospital Estadual de Bauru, São Paulo, foram selecionados por amostragem de conveniência. Foram excluídos aqueles com complicações próprias do DM1. Foram realizadas três avaliações, inicial, pós-intervenção e controle, com aplicação de 3 questionários (Gerenciamento do Diabetes, Escala de Conhecimento do Diabetes e Nível de Atividade Física). Nos 12 meses seguintes à avaliação inicial, os sujeitos foram submetidos a uma intervenção educativa distribuída em quatro módulos de 30 a 40 minutos cada, aplicados de maneira individual. Na sequência foi realizada a avaliação pós-intervenção, seguida de um período controle de seis meses sem intervenção, após o qual foi feita a avaliação controle. A cada avaliação era realizada revisão do prontuário médico com coleta dos dados clínicos (peso, estatura, pressão arterial, duração do diabetes, tipo e dose de insulina, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, glicemia média estimada, glicemia pós-prandial, presença de complicações). Foram calculados o índice de massa corporal, o NAF e o tempo dedicado a diversas intensidades de atividades físicas. Para comparar dois grupos foram aplicados os testes t de Student não pareado ou Mann-Whitney para variáveis quantitativas e teste do qui quadrado para variáveis qualitativas. Para comparar três ou mais grupos foram utilizados ANOVA de medidas repetidas ou teste de Friedman. Todas as análises foram realizadas nos programas SigmaPlot (12.0) e SPSS (13.0). Resultados: 90% da amostra apresentava CG inadequado, que não sofreu interferência do programa de intervenção educativa. Houve uma melhora significante do conhecimento e do gerenciamento do DM1comparando as avaliações inicial e controle. O grupo foi inicialmente classificado como moderadamente ativo e essa classificação não se alterou durante o período de estudo. Houve uma diminuição do NAF nos 18 meses do estudo (inicial: 42,37 ± 5,09 vs pós-intervenção: 40,73 ± 3,26 vs controle: 39,80 ± 3,44kcal/kg/dia; p = 0,01). Houve uma diminuição do tempo dedicado a atividades sedentárias e aumento do tempo dedicado a atividades de intensidade leve (p = 0,001). Conclusão: Apesar dos benefícios sobre o conhecimento e gerenciamento do DM1 e a mudança para um estilo de vida menos sedentário, o programa de educação não foi suficiente para melhorar o CG e aumentar o NAFde adolescentes com DM1. Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 1. Atividade física. Educação. Adolescente.
dc.description.abstractAbstract: An adequate glycemic control (GC) is a challenge for children and adolescents with type 1 Diabetes Mellitus (T1DM). Regular physical activity and diabetes education programs improve GC, controlling for micro and macro vascular risks. The objective of this study was to evaluate the effects on physical activity level (PAL) of an education program on diabetes for children and adolescents with T1DM emphasizing the safe physical activity practice. Methods: 47 subjects with T1DM, convenience sampling, ages between 9 and 18 year-old, without T1DM complications, from Diabetes Outpatient of Hospital Estadual de Bauru, São Paulo. The subjects were evaluated initially, post-intervention, and control, by three questionnaires (Diabetes Management, Diabetes Knowledge Scale, and Physical Activity Level). In the next 12 months, the subjects went on individual education sessions, taken on four modulus of 30 to 40 minutes duration. Following the last session, a post-intervention evaluation was conducted. After a control period of six months the subjects were revaluated. After each evaluation was conducted a revision of the medical data (fasting glycaemia, glycated hemoglobin, median glycaemia, post-prandial glycaemia, complications, birth date, weight, stature, blood pressure, diabetes duration, insulin kind and dose). It was calculated body mass index, PAL, and the time spent on a variety of physical activities intensities.. For comparing two independent groups with Student t or Mann-Whitney tests for quantitative data, or Chi Square test if was qualitative data. For comparing three groups were used repeated measures ANOVA or Friedman test. All analysis were conducted on Sigma Plot (12.0) or SPSS (13.0). Results: 90% of the sample was on poor GC, not altered by the educative intervention program. There was significant improves on diabetes knowledge and management comparing initial and control evaluations. The sample was initially classified as moderate active and this pattern did not change. There was a reduction on PAL over 18 months (initial: 42,37 ± 5,09 vs post intervention: 40,73 ± 3,26 vs control: 39,80 ± 3,44kcal/kg/day; p = 0,01). There was a significant improving for the time spent on light physical activity and a reduction on time spent on sedentary behavior (p =0,001). Conclusion: Despite the benefits on diabetes knowledge and management, and the modification to less sedentary life style, the education program was not sufficient to enhance the glycemic control or to raise physical activity levels of children and adolescents with T1DM. Key-words: Type 1 Diabetes Mellitus. Physical Activity. Education. Adolescent.
dc.format.extent177 f. : il. algumas color., grafs., tabs.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.subjectPediatria
dc.subjectDiabetes mellitus tipo 1
dc.subjectAtividade motora
dc.subjectAdolescente
dc.subjectEducação
dc.titleBenefícios de um programa de educação em diabetes para adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1 com ênfase na prática de atividade física regular e segura
dc.typeTese


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