Papilotomia endoscopica no tratamento da litiase das vias biliares
Resumo
Resumo: O autor faz uma analise retrospectiva de 971 pacientes, todos com litíase em vias biliares,encaminhados para papilotomia endoscópica no período de 1979 a 1992. Destes, em 796 (81,9%) foi possível realizar abertura da ampola e, em 782 (80,5%), o objetivo principal, que era o clareamento do coledoco, foi atingido. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I, com antecedente de colecistectomia, e grupo II, com vesícula insitu, O grupo I, subdividido em IA, sem drenagem cutânea, IB, com dreno em T, e IC, com fistula biliocutanea. O grupo II, subdividido em II A, alto riscocirúrgico, UB, baixo risco cirúrgico e IIC, vesícula sem cálculos. Os resultados observados em ambos os grupos não apresentaram diferenças. As complicações que se seguiram a abertura da ampola foram a hemorragia, pancreatite, colangite, perfuração e empactação da sonda de Dormia. A morbidade observada foi de 13,2% e a mortalidade de 0,2%. O período de acompanhamento foi de 12 meses e as intercorrências neste foram a estenose da ampola e a litíase residual, tratadas com nova papilotomia. A revisão desta casuística permitiu concluir que a PE e um método seguro e eficaz no tratamento da litíase das vias biliares.
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