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dc.contributor.advisorSilva, Adelaide Hercília Pescatori, 1971-pt_BR
dc.contributor.authorFerraz, Irineu da Silvapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-06-22T15:09:08Z
dc.date.available2020-06-22T15:09:08Z
dc.date.issued2005pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/3955
dc.descriptionOrientadora: Adelaide H.P. Silvapt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduaçao em Letras. Defesa: Curitiba, 2005pt_BR
dc.descriptionInclui bibliografia e anexospt_BR
dc.descriptionÁrea de concentraçao: Estudos lingüísticospt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertaçao trata das características fonético-acústicas do /r/ retroflexo, uma das variantes dos sons de /r/ do portugues brasileiro (PB). A partir de dados variacionistas, procuramos mostrar que essa variante é encontrada nas mais diversas regioes do país, sendo que, no caso específico do Paraná, parece estar em franca disseminaçao, principalmente em posiçao de coda silábica. Apesar disso, ainda nao se tinha uma descriçao acústica desse som para o PB, a exemplo dos trabalhos de Lehiste (1962) e Lindau (1985) sobre os sons de /r/ do ingles norte-americano. Pretendeu-se, entao, descrever acusticamente o retroflexo no dialeto paranaense, visando, também, a estabelecer um diálogo com futuras descriçoes desse som que possam ocorrer para outros dialetos do PB. Para tanto, montamos um corpus contendo a produçao retroflexa em palavras-alvo, sucedendo as vogais orais do PB em vocábulos dissílabos paroxítonos e oxítonos, nas posiçoes medial e final de palavra, respectivamente. Estabelecemos, a partir disso, dois objetivos principais para o nosso trabalho: verificar o comportamento do retroflexo nessas duas posiçoes e se o seu correlato acústico era o F3 baixo, conforme relatam Lehiste (op.cit. ) e Lindau (op.cit.) em seus estudos sobre as características desse som no ingles norte-americano. Além de observarmos quais os parâmetros acústicos característicos do retroflexo, houve a necessidade de diferenciá-lo de outros sons, como a aproximante palatal. Isso porque uma primeira análise visual apontava uma semelhança entre as seqüencias vogal + retroflexo e vogal + aproximante palatal. Entao, fizemos com que o nosso corpus contemplasse tais seqüencias para contrastá-las devidamente durante a análise dos dados. Foram incluídas também, nas palavras-alvo, as vogais tônicas isoladas para ampliar os parâmetros de comparaçao. Assim, formamos trios de palavras-alvo( vogal + retroflexo, vogal + aproximante palatal e vogal isolada), contemplando, na medida do possível, todas as vogais orais do portugues. Ao todo foram 35 palavras-alvo inseridas na sentença-veículo digo..... pra ele. Em seguida, solicitamos que seis informantes, sendo cinco nascidos em Pato Branco e um que chegou a essa cidade com menos de um ano de idade, lessem, em estúdio de gravaçao, tres vezes cada uma das sentenças-veículo. Os parâmetros acústicos medidos foram duraçao e freqüencia dos tres primeiros formantes dos segmentos em questao. Utilizamos, como ferramenta principal de trabalho, o software Praat, desenvolvido no Instituto de Ciencias Fonéticas da Universidade de Amsterda. Os resultados das análises dos nossos dados vao apontar para semelhanças entre a produçao do retroflexo no PB nas posiçoes medial e final. Quanto aos testes que contrastavam retroflexo e aproximante, foram observadas diferenças significativas entre as medidas de F3 para os dois sons, acusando esse formante marcadamente baixo para o primeiro em relaçao ao segundo. Os dados registraram ainda que existe um forte efeito de co-produçao das vogais do PB sobre a realizaçao tanto de retroflexo como da aproximante palatal. Finalmente, em relaçao ao correlato acústico para o retroflexo do PB, apontaremos um F3 nao exatamente baixo como relatam Lehiste (1962) e Lindau (1985) para esse som no ingles norte-americano, mas bemolizado 1 em relaçao ao F3 da vogal adjacente. Isso porque encontramos comportamentos significativamente distintos na configuraçao formântica do retroflexo na dependencia dos contextos vocálicos anteriores e posteriores.pt_BR
dc.format.extent123f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectFonetica acusticapt_BR
dc.subjectDissertações - Letraspt_BR
dc.titleCaracterísticas fonético-acústicas do /r/ retroflexo do portugues brasileiro : dados de informantes de Pato Branco (PR)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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