dc.contributor.author | Costa, Tiemi Kayamori Lobato da | pt_BR |
dc.contributor.other | Bevilaqua, Ciméa Barbato | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-03-13T17:02:58Z | |
dc.date.available | 2020-03-13T17:02:58Z | |
dc.date.issued | 2013 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/35899 | |
dc.description | Orientadora: Profª. Drª. Ciméa Barbato Bevilaqua | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Defesa: Curitiba, 29/11/2013 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: O presente trabalho consiste em uma etnografia do processo de estar e fazer uma administração pública tanto por servidores indígenas quanto não indígenas. Tomo como ponto de reflexão uma instituição brasileira: a Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (SEIND), órgão vinculado ao poder executivo do estado do Amazonas, Brasil, criado a partir da Lei 3.403 de 2009. Busca-se refletir sobre o recente protagonismo de agentes estatais indígenas na administração pública e, assim, voltar o olhar para a uma forma estatal que emerge a partir do reconhecimento da diferença. Através da etnografia foi possível notar que a forma com que os servidores indígenas se percebem em tal processo implica na continuidade de um projeto político que, até então, havia tido seus principais desdobramentos através de organizações e associações vinculadas ao "movimento indígena". Ao mesmo tempo em que o surgimento da SEIND possibilita a ocupação de um lugar de poder inédito na estrutura estatal, estar em tal posição também significa entrar em consonância com um novo universo político e certa ordem e forma da organização estatal brasileira. O acompanhamento das atividades cotidianas na SEIND demonstrou que o imbricamento entre diferentes formas de estar na administração pública imprimem grande fluidez às concepções de "Estado? e de "indianidade?. Assim, as rotinas administrativas, a percepção dos servidores a respeito de seus trabalhos, e as interações interinstitucionais, recriam e atualizam tal dualidade de diferentes formas: "Estado" e "índios", "governo" e "movimento indígena", "técnica" e "política", "indígenas" e "não indígenas". A articulação de ambos universos políticos demonstrou grande criatividade por parte dos servidores que, frente ao baixo orçamento da instituição, utilizam a experiência adquirida nas associações e organizações indígenas para fundamentar diferentes estratégias de gestão. Argumento que esse espaço de negociação entre um pólo supostamente "indígena" e outro "Estatal", ou seja, esta permanente confluência, acabaria por produzir a SEIND em sua especificidade enquanto forma de administração pública e enquanto projeto político indígena. Palavras chave: Administração pública; Indígenas; Estado. | pt_BR |
dc.format.extent | 137f. : il., tabs., maps. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.relation | Disponível em formato digital | pt_BR |
dc.subject | Dissertações | pt_BR |
dc.subject | Administração pública - Brasil | pt_BR |
dc.subject | Servidores publicos | pt_BR |
dc.subject | Índios - Servidores públicos - Amazonas | pt_BR |
dc.subject | Antropologia | pt_BR |
dc.title | Indígenas e não indígenas na administração pública : uma etnografia da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (SEIND) do Amazonas | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |