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dc.contributor.authorWerle, Roberta Weberpt_BR
dc.contributor.otherTeive, Helio Afonso Ghizonipt_BR
dc.contributor.otherZonta, Marise Buenopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Internapt_BR
dc.date.accessioned2014-08-21T12:51:10Z
dc.date.available2014-08-21T12:51:10Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35011
dc.description.abstractResumo: Introdução: A distonia cervical (DC) é um distúrbio do movimento caracterizado por movimentos involuntários, com contrações sustentadas ou repetitivas dos músculos cervicais, causando torções e posturas anormais. A dor, a postura anormal da cabeça e o tremor distônico têm sido apontados como fatores limitantes na execução das atividades diárias. Além de fatores físicos outros como a depressão, ansiedade, dificuldades na interação social e constrangimento social afetam a qualidade de vida (QV) e a capacidade de trabalho destes pacientes. Objetivos: Descrever o perfil funcional, clínico e de QV de pacientes com DC sem efeito da toxina botulínica (BTX), ou com apenas efeito residual em acompanhamento e tratamento no Ambulatório de Distúrbio de Movimento do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), verificar a existência de correlação entre o nível de comprometimento motor, dor e QV e analisar o impacto da gravidade da DC e da dor nas atividades de vida diária e na QV. Casuística: Setenta pacientes, com mediana de 50 anos (39-65), variando entre 21 e 79 anos, sendo 44 (63%) do gênero feminino. Métodos: Foram utilizados um protocolo contedo dados de identificação e as escalas Craniocervical Dystonia Questionnaire-24 (CDQ24) para avaliação da QV e Toronto Western Spasmodic Torticollis Rating Scale (TWSTRS) para avaliação da gravidade da DC. Resultados: A combinação de movimentos foi observada em 41 (58,4%) pacientes sendo torcicolo e laterocolo a mais freqüente (35,7%%) e o torcicolo a apresentação mais prevalente (80%). Vinte (28,6%) pacientes encontravam-se em aposentadoria precoce devido à doença. O tremor distônico foi observado em 50 (71,4%) pacientes e 59 (84,3%) relataram sentir dor. Observou-se que quanto maior a incapacidade (para a realização do trabalho, atividades de vida diária, atividades fora de casa, ler e dirigir), dor e a gravidade da distonia pior a QV (p<0,0001) dos pacientes avaliados neste estudo. A maior gravidade esteve relacionada a maior incapacidade (p<0,0001). Discussão e Conclusão: A prevalência da DC em mulheres, o tremor distônico, a aposentadoria precoce, o torcicolo como componente mais observado e combinação de desvios como achado mais prevalente são dados que corroboram com os encontrados na literatura. Foi observada interferência da DC para a execução das atividades de vida diária e na QV, sendo a dor um fator limitante estando associada, neste estudo, à incapacidade físico-funcional e à gravidade da distonia. Sinais de isolamento, interação social prejudicada e limitação emocional também apontam para o impacto negativo na QV destes pacientes.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectDistonia cervicalpt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectCervicalgiapt_BR
dc.subjectTorcicolopt_BR
dc.titleDistonia cervicalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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