Simulação da movimentação de pedestres assumindo variáveis psicocomportamentais
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Data
2014Autor
Gonçalves, Marina Vargas Reis de Paula
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Resumo: O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um modelo físico-matemático computacional utilizando inteligência artificial para simulação e análise da movimentação de pedestres, em ambientes que podem gerar comportamentos desordenados devido a altos níveis de estresse. Aliando Inteligência Artificial, que inclui raciocínio probabilístico, aprendizagem de máquina e conceitos de robótica é possível simular o deslocamento de pedestres assumindo variáveis psicocomportamentais para que esses agentes possam distinguir situações virtuais impostas pelo ambiente e tomar decisões. Estudos de fluxo de pedestres foram empreendidos, em especial nas últimas três décadas. Entretanto, a existência de fatores psicocomportamentais transforma esse tipo de sistema em algo extremamente complexo. Se o organismo de um pedestre é submetido a situações desconfortáveis ou de impotência ocorre um aumento na ansiedade que gera estresse. Esse estresse produz uma cadeia de reações que podem variar de irritabilidade, desorientação e até pânico. Essa gama de variáveis pode alterar o fluxo pedonal de forma significativa e é justamente esse o maior problema quando se procura um modelo de movimentação de pedestres. A modelagem computacional é viabilizada utilizando-se linguagem de programação Python, por ser uma linguagem de alto nível, otimizada para o programador ou seja, de fácil implementação e aprendizado, possui vários ambientes integrados e é portável a todos os sistemas operacionais, além de ter módulos para processamento gráfico. O entendimento da movimentação de pedestres, tendo como foco principal seu comportamento, permite expandir a análise para ambientes mais complexos resultando em uma ferramenta de auxílio em situações com multidões em diferentes ambientes. Neste trabalho desenvolveu-se um modelo bidimensional com visualização tridimensional de um ambiente genérico, simulando-se agentes inteligentes desconfortáveis, representativas de comportamentos psicológicos humanos genéricos, capazes de identificar situações e tomar decisões. Comparações com trabalhos já constantes na literatura sobre fluxo de pedestres ilustram as discussões.
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