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dc.contributor.advisorSantos, Adair Roberto Soarespt_BR
dc.contributor.authorPietrovski, Evelise Fernandespt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Farmacologiapt_BR
dc.contributor.otherMarques, Maria Consuelo Andrade, 1947-pt_BR
dc.date.accessioned2013-11-05T12:32:50Z
dc.date.available2013-11-05T12:32:50Z
dc.date.issued2013-11-05
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/33126
dc.description.abstractA Combretum leprosum (Combretaceae) é usada na medicina popular para o tratamento de hemorragias, cicatrizante e como sedativo sendo amplamente distribuída na região norte do Brasil, onde comumente é conhecida como "cipoaba, mofumbo e mufumbo". O presente trabalho verificou a possível ação antinociceptiva do extrato etanólico (EECL) e de dois triterpenos obtidos das flores de Combretum leprosum em modelos químicos e térmicos de nocicepção em camundongos. O EECL, administrado pela via oral, produziu atividade antinociceptiva significativa e dependente da dose contra os modelos químicos de nocicepção, como nos testes do ácido acético, formalina, capsaicina e glutamato. Além disso, o EECL também aumentou significativamente a latência dos animais no modelo térmico de nocicepção, teste da placa-quente (500C). A antinocicepção causada pelo EECL foi significativamente reduzida pelo pré-tratamento dos camundongos pela via i.p. com naloxona (antagonista dos receptores opióides), cetanserina (antagonista dos receptores 5-HT2A) e pindolol (antagonista dos receptores 5-HT1A/1B e dos b-adrenoreceptores). Entretanto, o efeito antinociceptivo do EECL não foi alterado pelo tratamento com a L-arginina (precursor do óxido nítrico) e ondansetron (antagonista dos receptores 5-HT3) e não está associada com efeitos inespecíficos como relaxamento muscular ou sedação. Os triterpenos, 3b,6b,16b-trihidroxilup-20(29)-eno (TTHP) e ácido arjunólico, administrados pela via i.p. ou oral, produziram ação antinociceptiva significativa e dependente da dose da nocicepção induzida pelo glutamato. Além disso, o TTHP causou inibição significativa da nocicepção induzida pela administração intratecal do agonista glutamatérgico ionotrópico (NMDA), sem alterar a resposta nociceptiva induzida pelo agonistas metabotrópico (trans-ACPD) e ionotrópico (AMPA e cainato). Em síntese, estes resultados indicam que o extrato etanólico e seus princípios ativos produzem atividade antinociceptiva dependente da dose em vários modelos de nocicepção química. Por fim, uma interação com o sistema opióide, serotoninérgico (via receptores 5-HT2A e 5-HT1A/1B) e glutamatérgico (via receptores NMDA) parecem estar envolvidos na ação antinociceptiva da Combretum leprosum. Palavras-chave: Combretum leprosum, nocicepção, glutamato, serotonina, opióidept_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFarmacologiapt_BR
dc.subjectSerotoninapt_BR
dc.subjectOpioidespt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.titleAvaliaçao da atividade antinociceptiva do extrato etanólico e de princípios ativos obtidos das flores de Combretum leprosum Mart.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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