dc.contributor.other | Babiak, Regina Maria Vilela, 1966- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição | pt_BR |
dc.creator | Miranda, Renata Costa de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-30T13:40:44Z | |
dc.date.available | 2025-01-30T13:40:44Z | |
dc.date.issued | 2013 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/31935 | |
dc.description | Orientadora: Profª. Drª. Regina Maria Vilela | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Nutricional. Defesa: Curitiba, 26/07/2013 | pt_BR |
dc.description | Bibliografia: f. 60-71 | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por presença de dor crônica e difusa manifestada no sistema músculo esquelético. Acompanhada normalmente de fadiga, distúrbios do sono, cefaleia e rigidez matinal é responsável por diminuir a qualidade de vida do portador. A doença acomete, em sua maioria, mulheres e apresenta prevalência mundial entre 0,4 a 9,3%. Uma das hipóteses para a fisiopatologia, ainda desconhecida, dessa doença é a presença de estresse oxidativo. O presente estudo teve como principal objetivo descrever a ingestão alimentar antioxidante de pacientes com fibromialgia e associar com o estado antioxidante, a dor e a qualidade de vida. O estudo, do tipo observacional transversal analítico, foi conduzido no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e contou com a participação de 38 mulheres com FM e 35 saudáveis. Foram avaliados os números de pontos dolorosos e o limiar doloroso do trapézio esquerdo, qualidade de vida, depressão, atividade física, condições socioeconómicas, estado nutricional, ingestão de micronutrientes antioxidantes, consumo de alimentos com elevada capacidade antioxidante total e glutationa total (reduzida e oxidada) em saliva de ambos os grupos. A média de idade, índice de Massa Corporal e atividade física foram similares entre os grupos, por outro lado, o número de pontos dolorosos, limiar doloroso e qualidade de vida foram diferentes. O consumo de sucos com vegetais foi mais frequente entre mulheres com fibromialgia e o consumo de vinho tinto e cerveja/chope entre as mulheres saudáveis. A média ajustada da ingestão de vitamina A, C, E e selênio foram maiores entre o grupo controle e o zinco não diferiu entre os grupos. O perfil socioeconómico das controles saudáveis foi maior quando comparado às pacientes com fibromialgia. Em relação aos níveis salivares de glutationa, os dois grupos não apresentaram diferenças. Não houve correlação entre ingestão de micronutrientes antioxidantes com dor e qualidade de vida. Entretanto, a frequência no consumo de alimentos ricos em flavonóides e outros compostos antioxidantes como o café/chá, pêra, frutas vermelhas e chocolate preto, associou-se com menores números de tender points e maiores escores de qualidade de vida das pacientes com fibromialgia. Houve associação positiva entre escolaridade e ingestão de vitamina A, e entre renda per capita e ingestão de vitamina C, para as portadoras da síndrome. Ainda neste grupo, associações entre níveis de glutationa e ingestão alimentar, dor ou qualidade de vida não foram encontradas. Considerando-se a associação entre consumo de alimentos ricos em compostos fenólicos e números inferiores de tender points e maior qualidade de vida das mulheres com fibromialgia, apesar da alta ingestão inadequada de vitaminas e minerais antioxidantes, sugere-se que outros marcadores de estresse oxidativo e métodos de avaliação de ingestão alimentar complementares sejam explorados nesta população para esclarecer a relação entre dieta, estresse oxidativo e dor. | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: Fibromyalgia is a syndrome characterized by chronic and diffuse pain manifested in the musculoskeletal system. Usually pain is accompanied by fatigue, sleep disturbances, headache, and morning stiffness which are responsible for decrease quality of life of patients. The disease affects mainly women and presents worldwide prevalence between 0.4 and 9.3%. One of the hypotheses for the pathophysiology, still unknown, is the presence of oxidative stress. The aim of this study was describe the antioxidant dietary intake of patients with fibromyalgia and associate it with the antioxidant status, pain and quality of life. The study, an observational analytical cross-sectional, was conducted at the Clinical Hospital of the Federal University of Paraná, with the participation of 38 women with FM and 35 healthy. The number of tender points and pain threshold, quality of life, depression, physical activity, socioeconomic status, nutritional intake of antioxidant micronutrients, consumption of foods with high antioxidant capacity and total salivary glutathione (reduced and oxidized) were analyzed in both groups. Mean age, body mass index and physical activity were similar between the groups, on the other hand, number of tender points, pain threshold and quality of life were different. The consumption of vegetables juices was more common among women with fibromyalgia and the consumption of wine and beer was more common among healthy women. The adjusted mean intake of vitamin A, C, E and selenium were higher among the control group and zinc did not differ between groups. The socioeconomic profile of healthy controls was higher than patients with fibromyalgia. Concernig the salivary levels of glutathione, the two groups did not differ. There was no correlation among intake of antioxidant micronutrients and pain or quality of life. However, the frequency of consumption of foods rich in flavonoids and other antioxidant compounds such as coffee/tea, pear, red fruits and dark chocolate was associated with lower numbers of tender points and higher scores for quality of life. There was a positive association between education and intake of vitamin A, and a positive association between per capita income and intake of vitamin C for patients with fibromyalgia. In this group, associations among glutathione levels and food intake, pain or quality of life were not found. Considering the association between consumption of foods rich in phenolic compounds and lower numbers of tender points and improved quality of life in women with fibromyalgia, despite the high inadequate intake of antioxidant vitamins and minerals, it is suggested that other markers of oxidative stress and methods of assessing dietary intake in this population should be explored further to clarify the relationship between diet, oxidative stress and pain. | pt_BR |
dc.format.extent | 80 f. : il., grafs., tabs. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Fibromialgia | pt_BR |
dc.subject | Antioxidantes | pt_BR |
dc.subject | Estresse oxidativo | pt_BR |
dc.title | Relação entre o consumo alimentar, estado antioxidante e dor em mulheres com fibromialgia | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |