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dc.contributor.authorRocha, César Antonio Alves dapt_BR
dc.contributor.otherDittrich, Alexandrept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.date.accessioned2020-03-11T15:03:45Z
dc.date.available2020-03-11T15:03:45Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/31789
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Alexandre Dittrichpt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduaçao em Psicologia. Defesa: Curitiba, 06/05/2013pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Por muito tempo a filosofia e a ciência foram vistas como atividades cuja função central era espelhar a realidade. Desse ponto de vista, diferentemente de outros discursos, como as artes e a religião, o empreendimento científico-filosófico é concebido como discurso privilegiado, por supostamente ser o único capaz de atravessar as aparências e acessar a profunda essência dos fenômenos. Não obstante, tal perspectiva vêm sofrendo severas críticas advindas da vertente pós-positivista da filosofia da ciência. Richard Rorty foi um dos autores que atacou o problema da natureza especular do conhecimento, utilizando-se, para isso, de estratégias pragmatistas, como a dissolução de pseudodicotomias, a exemplo de "realidade vs. aparência". Num mundo "sem essências ou substâncias", afirma Rorty, ciência, religião e arte não são meio de acesso à realidade, mas simplesmente instrumentos para a satisfação de desejos humanos. Apesar de ter iniciado com preocupações epistemológicas, a obra de Rorty percorreu campos filosóficos diversos, e suas reflexões pragmatistas sobre ética e política são seminais à filosofia contemporânea. E como é sabido por muitos adeptos do Behaviorismo Radical, a afinidade dessa filosofia com o Pragmatismo é constantemente reiterada, tendo sido ratificada inclusive por B. F. Skinner. Geralmente os paralelos entre as duas perspectivas são estabelecidos em nível estritamente epistemológico, mas o que dizer em relação à ética? Uma ética behaviorista radical encontra salvaguarda no Pragmatismo? Questões anteriores precisam ser enfrentadas: é possível uma ética no Behaviorismo Radical? "Ética pragmatista" não é sinônimo de caos moral? Essas são indagações que guiaram o presente trabalho. Baseando-se principalmente nas obras de Richard Rorty e B. F. Skinner, sondamos respostas possíveis. Argumentamos contra o autoritarismo derivado da aliança com premissas injustificáveis como o representacionalismo, e a favor de uma ética sem absoluto e da radicalização do pluralismo pragmatista. Apesar de eventuais divergências, as éticas pragmatista e behaviorista radical têm muito em comum, e o diálogo entre ambas pode iluminar as esperanças de produzir um mundo melhor.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: For a long time, philosophy and science were seen as activities whose central role were to mirror reality. From this point of view, unlike other discourses, such as the arts and religion, the philosophical-scientific enterprise is conceived as a privileged discourse, for supposedly being the only one capable of goying beyond appearances and access the deep essence of phenomena. Nevertheless, this perspective have suffered severe criticism coming from the post-positivist perspective in philosophy of science. Richard Rorty was one of the authors who have attacked the problem of the nature of knowledge as "specular", using for this pragmatists strategies, such as the dissolution of pseudo-dichotomies, like "reality vs. appearance." In a world "without essences or substances," says Rorty, science, religion and art are not means of access to reality, but simply instruments for the satisfaction of human desires. Despite starting with epistemological concerns, the work of Rorty covered various philosophical fields, and his pragmatist reflections on ethics and politics are seminal to contemporary philosophy. And as is known by many supporters of radical behaviorism, the affinity of this philosophy with pragmatism is constantly reiterated, and ratified also by B. F. Skinner. Generally the parallels between the two perspectives are established strictly on an epistemological level, but what about ethics? A radical behaviorist ethics finds safeguard in pragmatism? Previous questions need to be addressed: is it even possible an ethics in radical behaviorism? "Pragmatist ethics" is not synonymous with moral chaos? These are questions that guided this study. Based mainly on the works of Richard Rorty and B. F. Skinner, we have searched possible answers. We argue against the authoritarianism derived from alliance with unwarranted assumptions as representationalism, and in favor of an ethics without absolute, and the radicalization of pragmatist pluralism. Despite any differences, pragmatist and radical behaviorism ethics have much in common, and the dialogue between the two of them can brighten the hopes of producing a better world.pt_BR
dc.format.extent98f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectRorty, Richard, 1931-2007pt_BR
dc.subjectSkinner, B. F. (Burrhus Frederic), 1904-1990pt_BR
dc.subjectDissertações - Psicologiapt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectPragmatismopt_BR
dc.subjectBehaviorismo (Psicologia)pt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.titleFilosofia sem espelhos, ética sem princípios : um diálogo entre Richard Rorty e o behaviorismo radicalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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