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dc.contributor.advisorMarchesini, João Batista, 1941-pt_BR
dc.contributor.authorStahlke Junior, Henrique Jorge, 1942-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Parana. Setor de Ciencias da Saúdept_BR
dc.date.accessioned2013-03-08T17:20:30Z
dc.date.available2013-03-08T17:20:30Z
dc.date.issued2013-03-08
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/29698
dc.description.abstractResumo: Foram estudados 300 pacientes portadores de diabetes mellitus com lesões nos pés internados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná no período de janeiro de 1990 a março de 1997, comparando-se as diferentes formas de apresentação clínica, sua morbidade e a incidência de mortalidade. Cento e cinqüenta e oito pacientes (52,7%) eram do sexo masculino e 142 (47,3%) do sexo feminino. A idade média foi de 62 anos (23 a 97 anos). Duzentos e setenta e quatro pacientes (91,3%) eram portadores de diabetes mellitus tipo EL e 26 (4,6%) eram portadores de diabetes mellitus tipo I. Os mais freqüentes fatores de risco foram a hipertensão arterial e o tabagismo em (63,3%) dos pacientes. Os pacientes foram tratados com antibióticos por via parenteral e curativos. Foi colhido material para estudo bacteriológico e foi realizado exame radiológico dos pés. Os pacientes foram divididos em três grupos, a saber I - pé diabético isquêmico com 91 pacientes. II pé diabético isquêmicoinfeccioso com 80 pacientes. III pé diabético neuropático-infeccioso com 129 pacientes. No grupo I 52 pacientes (57,1%) foram tratados com revascularização arterial e 39 pacientes (42,9%) com desbridamentos e amputações. Destes 52 pacientes, 23 (44,2%) tiveram que ser reoperados, 12 (58,3%) foram desbridados e 7 (25,9%) foram reamputados. Onze pacientes foram a óbito, 6 (11,5%) dos revascularizados e 5 (18,5%) dos que foram amputados. Os resultados do grupo II mostraram 14 (17,5%) submeteram-se a revascularização dos membros inferiores e 66 (82,5%) a desbridamentos e amputações. Dos revascularizados, 10 (71,4%) tiveram que ser reoperados, 12 foram reamputados e 10 (71,4%) tiveram que ser redesbridados. Seis pacientes morreram e 2 (14,3%) nos pacientes que submeteram-se a revascularização e 4 (7,7%) nos pacientes que submeteram-se a amputações. Finalmente no grupo III, 83 (64,3%) submeteram-se a desbridamentos e 46 (35,6%) a amputações nos membros inferiores. Os pacientes submetidos a desbridamentos 38 (45,5%) tiveram que ser reoperados e submetidos a redesbridamentos e 16 (34,8) dos amputados tiveram que ser reamputados, cinco pacientes morreram no grupo III, 4 (8,7%) nos que foram amputados e 1 (1,2%) nos que foram desbridados. Cento e oitenta e um pacientes (60,3%) foram seguidos durante 2 a 72 meses de evolução com uma média de 37 meses. Cento e dois (56,3%) tiveram boa evolução clínica sem necessidade de novo tratamento cirúrgico, mantendo a diabetes controlada. Os restantes 79 pacientes (46,6%) necessitaram de novas cirurgias, sendo 23 a redesbridamentos, 6 a amputações transmetatarsianas, 25 a amputações infracondilianas, 36 a amputações supracondilianas e 3 a revisão do coto de amputação. Treze pacientes submeteram-se a nova revascularização. Quatorze destes 79 pacientes (17,7%) morreram. Como conclusão podemos afirmar que todo o pé diabético é uma doença grave e a incidência de amputação é maior no grupo isquêmico-infeccioso. A mortalidade é similar quando comparamos os três grupos.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDiabetes - Pept_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titlePe diabeticopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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