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dc.contributor.advisorMagdalena, Neiva Isabel Rodrigues, 1944-pt_BR
dc.contributor.advisorCat, Monica Nunes Limapt_BR
dc.contributor.authorGiraldi, Susanapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.date.accessioned2013-02-21T12:05:50Z
dc.date.available2013-02-21T12:05:50Z
dc.date.issued2013-02-21
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/29324
dc.description.abstractResumo: Os dermatóglifos (derma-pele, glifeín-esculpir) são sistemas de cristas e sulcos do estrato córneo da epiderme, presentes nas áreas ventrais dos dedos das mãos, dos pés bem como de regiões palmares e plantares em seres humanos. Estes sistemas de cristas são formados entre a 13ª e 19ª semana de vida embrionária e apresentam figuras e padrões característicos (arcos, presilhas, verticilos e trirrádios) que permanecem inalterados por toda a vida sofrendo somente variações do crescimento. As primeiras descrições científicas dos dermatóglifos apareceram na literatura no século XVII e sua classificação sistemática em 1823 por Purkinge. A nomenclatura clássica (arco, presilha e verticilo) foi estabelecida por Sir Francis Galton em 1888 e os trirrádios palmares por Wilder em 1897. O termo dermatóglifos foi estabelecido por Cummins e Midlo em 1926 quando iniciou a ciência moderna dos dermatóglifos, com a demonstração da importante correlação entre a Síndrome de Down e a presença da prega transversal palmar única. No Brasil, o estudo dos dermatóglifos teve início no século XX com estudos antropológicos em indígenas brasileiros de várias tribos. Na segunda metade daquele século cientistas brasileiros dedicaram-se á publicação do tema com enfoque na antropologia e medicina. O sistema de classificação das cristas de figuras ou padrões utilizados para a identificação pessoal ou estudos de herança requer procedimentos numéricos como a contagem de linhas entre pontos específicos ou medida de ângulos. Seu estudo é de aplicação forense, antropologia física, biologia humana, genética e clínica médica. Atualmente as tecnologias em imagem e computação facilitaram a captação das imagens dermatoglíficas para fins de identificação pessoal, investigação criminal e controle de indivíduos. Por meio da análise e interpretação científica das alterações dermatoglíficas, em três diferentes métodos de coleta das imagens digito-palmares, foi avaliada a utilidade do estudo dos dermatóglifos em um grupo de escolares da cidade de Curitiba-Paraná. Os métodos foram comparados quanto a sua eficácia de leitura das imagens. Foram coletadas impressões digito-palmares por método clássico de impressão com tinta e realizado escaneamento das mãos com digitalização das imagens. A leitura dermatoglífica das imagens escaneadas foi estudada pelos métodos semiautomático RIDGECOUNTER e automático IMAGO-UFPR. Em um grupo de escolares de ambos os gêneros e nas mãos direita e esquerda foi realizada a comparação dos seguintes parâmetros pelos três métodos: a presença de padrões ou figuras (arco, presilha e verticilo) em cada dígito palmar, a contagem do número de cristas dermatoglíficas (TRC- contagem do número total de cristas) nos dez dígitos palmares, a posição do trirrádio axial proximal, a contagem do número de cristas entre os trirrádios palmares (a-b, b-c e c-d), a medida do ângulo atd, a presença dos padrões dermatoglíficos (arco, presilha e verticilo) nas áreas tenares e hipotenares e nas segunda e quarta áreas interdigitais palmares. Como resultado, quanto aos métodos, foi constatado que a acurácia do método com impressão por tinta dependerá da técnica da tomada da impressão e da avaliação da imagem (contagem visual), pois está sujeita a erros. É método adequado para a análise nível 1 dos dermatóglifos. As imagens escaneadas estão sujeitas à pressão a qual podem originar alterações na vizualização das figuras dos dígitos, levando a erros na leitura visual e marcação de trirrádios. É técnica adequada para o estudo ao nível 1, 2 e 3 dos dermatóglifos. O método de leitura semiautomático RIDGECOUNTER demonstrou ser método adequado para a captura dos três níveis de avaliação dos dermatóglifos. No entanto, esta técnica parece não ser totalmente adequada por não fazer a correção do contraste da imagem escaneada, o que pode prejudicar a leitura e retardar a análise das imagens. O método de leitura automática IMAGO-UFPR demonstrou ser técnica rápida, com precisão na contagem das cristas dermatoglíficas, mas ainda em aperfeiçoamento por apresentar dificuldade na captação e medida de trirrádios. Nenhum dos métodos estudados demonstrou ser mais eficiente que o outro na análise dos parâmetros dermatoglíficos dígito-palmares. Quanto aos parâmetros dermatoglíficos analisados neste estudo, foi constatado haver: diferença quanto aos gêneros para a-b, b-c e c-d no método de leitura com tinta, o mesmo ocorrendo no parâmetro b-c no método semiautomático RIDGECOUNTER e c-d no método IMAGO-UFPR. Foram encontradas diferenças entre mão direita e esquerda, entre os gêneros para o parâmetro a-b no método semiautomático RIDGECOUNTER. O ângulo atd apresentou diferença entre mão direita e esquerda apenas no gênero masculino no método de leitura IMAGO-UFPR. Estudos futuros deverão ser mais precisos, a fim de diminuir a margem de erro que possa existir com os diferentes métodos de leitura das imagens dermatoglíficas, o que poderá levar a uma melhor acurácia nos estudos desta área de pesquisa.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectDermatoglifiapt_BR
dc.subjectProcessamento de imagens assistida por computadorpt_BR
dc.titleRevisão histórica dos dermatóglifos e estudo comparativo entre o método tradicional de impressão palmar com tinta e método de escaneamento digital em um grupo de escolares de Curitiba, Paranápt_BR
dc.typeTesept_BR


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