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dc.contributor.advisorLuz, Araci Asinelli da, 1948-pt_BR
dc.contributor.authorCarneiro, Daniellept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2022-09-02T15:24:51Z
dc.date.available2022-09-02T15:24:51Z
dc.date.issued2002pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/29267
dc.descriptionOrientadora : Araci Asinelli da Luzpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educaçãopt_BR
dc.description.abstractResumo: A idéia desse trabalho surgiu no momento em que me inseri na comunidade de Pontal do Sul, envolvida em distintas atividades educativas com o mesmo público. Uma delas refere-se ao ensino público fundamental e outra à atividades de pesquisa e Educação Ambiental (EA) dentro de um projeto de extensão universitária. A EA vem sendo realizada de forma diversificada, baseada em diferentes concepções, fundamentadas em princípios e diretrizes construídos num momento de difusão da Ecologia e de questões relativas ao meio ambiente. As reflexões de REIGOTA (1998; 1999) sobre EA foram convenientes para ultrapassar uma prática reduzida a concepção naturalista ou antropocêntrica, encontrada em predominância na mídia e no senso comum. Para realizar uma EA como prática educativa buscamos alguns fundamentos na Teoria do Desenvolvimento (PIAGET, 1988; LIMA, 1983; LIMA, 1995) articulada a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1978; SPINK, 1998; DUVEEN, 1998) de forma complementar. Para discutir as questões relativas ao meio ambiente apoiamos nossa prática numa idéia ampla de Ecologia, que abarca as dimensões mental/social/ambiental (GUATTARI, 1990). Buscamos com isso construir uma leitura do mundo que gere interações menos entrópicas na relação do sujeito com seu entorno. Nessa perspectiva, foi criado um Grupo de Educação Ambiental com cerca de 25 estudantes das escolas públicas de Pontal do Sul/PR, com idades entre 9 e 18 anos, realizando encontros semanais durante 1996-2000, em espaço próprio dentro da Universidade. Esse deslocamento teve o propósito de criar um novo ambiente interativo, livre dos muros e regras impressas naquele contexto. A criação de um novo "mundo social" (FORQUIM, 1993) possibilitou a inserção e identificação de representações trazidas de outros grupos sociais para seu interior, bem como a construção de novas representações a partir das interações e das questões emergentes nesse novo contexto. A interação intensa dos sujeitos entre si, deles com o entorno e dos conhecimentos, provocaram conflitos, desequilíbrios e auto-organização do grupo, bem como a reelaboração e complexificação de conhecimentos. A expressão da experiência e dos conhecimentos construídos através das interações durante o processo, foram registrados em forma de textos, desenhos, fotos, manifestações artísticas como teatro e artesanato, questões e comentários orais, e nas próprias atitudes e comportamentos decorrentes dessas interações, produzindo representações sociais (RS) desse grupo. A análise do processo de EA como contexto de elaboração de representações sociais indica que o conhecimento construído ali pode viabilizar a realização de ações menos entrópicas dos jovens envolvidos no processo, em relação aos desafios que as questões ambientais nos impõe, uma vez que as RS, enquanto formas de conhecimento, orientam as ações no cotidiano (SPINK, 1998).pt_BR
dc.format.extent197 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEducação ambientalpt_BR
dc.subjectMeio ambiente - Educaçãopt_BR
dc.subjectEcologia - Educaçãopt_BR
dc.subjectRedação acadêmicapt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleEducação ambiental : processo e fronteiraspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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