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dc.contributor.advisorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Biológicas (Microbiologia, Parasitologia e Patologia Básica)pt_BR
dc.contributor.authorBurjack, Juliana Reispt_BR
dc.contributor.authorSassaki, Guilherme Lanzipt_BR
dc.contributor.otherVicente, Vania Aparecidapt_BR
dc.date.accessioned2010-11-08T13:19:45Z
dc.date.available2010-11-08T13:19:45Z
dc.date.issued2010-11-08
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/24792
dc.description.abstractResumo: Os fungos dematiáceos constituem um grupo grande e heterogêneo, caracterizados por possuírem um pigmento escuro, dihidroxinaftaleno melanina-DHN, na parede celular de suas células. Na natureza são encontrados principalmente na microbiota do solo e de matéria orgânica em decomposição, distribuindo-se em regiões de clima tropical e subtropical. Muitos deles são sapróbios de crescimento rápido, entretanto há uma parcela patogênica em hospedeiros vertebrados que está reunida na famí ia Herpotrichiellaceae. Para este estudo foi utilizado o fungo dematiáceo da espécie Fonsecaea monophora, agente de cromoblastomicose, o qual pode causar infecção de forma disseminada em pacientes imunocomprometidos. Com o objetivo de obter, os glicoconjugados de parede celular, os exopolissacarídeos (EPS) e a biomassa das linhagens de origem clinica e ambiental de F. monophora (MMHC82 e F 5p4), respectivamente, realizou-se o cultivo nos meios Mínimo (MM) e Czapeck- Dox (CD). Os EPS foram avaliados quanto a sua composição monossacarídica nos diferentes meios de cultivo e como resultado desta composição, açúcares como manose, galactose e glucose foram encontrados como prevalentes. Os polissacarídeos da parede celular das duas linhagens também apresentaram açúcares como glicose, manose e galactose em sua composição. Quando as frações de parede foram submetidas a análise de metilação e de RMN, foi possível observar a presença de Galf (15) e (16) ligada, bem como na forma de terminal não redutor, devido a presença dos derivados per-O-metilados 2,3,6-Me3-Galf, 2,3,5- Me3-Galf e 2,3,5,6-Me4-Galf, respectivamente, em conjunto com os sinais em 108,4 e 106,0, indicando a presença de uma possível galactofuranana como polissacarídeo estrutural. Além de Galf, a mistura de polissacarídeos de parede também apresentou unidades de Glcp e Manp, sugerindo a presença de - e - glucanas e de -mananas, devido à presença dos sinais em 98,4 e 103,0, e 101,3, respectivamente. Baseado nos dados de metilação observou-se que as unidades de Glcp apresentaram-se principalmente 3-O-, 4-O- e 4,6-di-O-substituídas, enquanto que as unidades de Manp eram substituídas em O-4 e O-6, ou 2,4-, 4,6-, 2,6-, 3,6-di- O-substituídas, ou ainda ,3,6-tri-O-substituídas. Na análise quimiométrica os resultados de 1H RMN corroboraram com os dados de metilação, onde observou-se que a linhagem MMHC82 de F. monophora em meio CD apresentou uma maior variação no perfil fisiológico relacionado aos carboidratos da parede celular. Os glicoconjugados foram utilizados como antígenos em ensaios imunológicos utilizando soros provenientes de pacientes portadores de cromoblastomicose. O antígeno, polissacarídeo pertencente à parede celular do fungo MMHC82 (patogênico), cultivado no meio MM, foi o que obteve melhor resposta antigênica. A distribuição destas espécies na natureza e o conhecimento destes polissacarídeos e glicoconjugados de parede poderão contribuir para ampliar o entendimento e elucidação da patogênese deste fungo podendo auxiliar no diagnóstico e tratamento destas doenças.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectLevedospt_BR
dc.subjectPolissacarideospt_BR
dc.titleProdução de exopolissacarídeos e polissacarídeos de parede celular de leveduras negras de interesse clínicopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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