O planejamento dos espaços de uso público, livres de edificações e com vegetação (Euplevs) no município de Curitiba, PR : planejamento sistemático ou planejamento baseado em um modelo oportunista?
Visualizar/ Abrir
Data
2010Autor
Buccheri Filho, Alexandre Theobaldo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Resumo: A importância dos espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação nas cidades é cada vez mais reconhecida no que se refere à qualidade de vida e qualidade ambiental, sendo que em muitos países, estes espaços são considerados parte integrante nas decisões de planejamento quanto ao uso e parcelamento do solo. Cada localidade possui sua própria abordagem para o planejamento destes espaços, onde não há consenso geral sobre o melhor tipo ou método de planejamento, ou critérios a respeito de quanto espaço livre é desejável e/ou necessário, ou ainda onde estes espaços devem ser localizados e/ou utilizados. A partir dos princípios do Planejamento da Paisagem, o trabalho de levantamento e análise de métodos de planejamento para os espaços livres de Maruani e Amit-Cohen (2007), e a análise dos dados obtidos para os espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação do município de Curitiba, o trabalho investigou como o município considerou os espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação (EUPLEVs) no planejamento urbano, principalmente no século XX, verificando qual modelo de planejamento foi utilizado para a criação destes espaços. Com base em todas as observações sobre os EUPLEVs do município de Curitiba, pôde-se concluir que, a maioria destes espaços pode ser enquadrada no "modelo oportunista" (MARUANI E AMIT-COHEM, 2007) de planejamento, o qual utiliza possibilidades e/ou oportunidades de instalação de algum tipo de EUPLEV, com base em acomodações e aproveitamento de circunstâncias para se chegar mais facilmente a algum resultado, e não como conseqüência de um planejamento sistemático, ou ainda outra variante deste modelo, chamado de SLOPE (Space left over after planning em inglês), o qual representa espaços deixados após o arcelamento do solo, aproveitando parcelas residuais de terras que foram deixadas após o planejamento e alocação de todos os outros usos, para a criação de EUPLEVs. Abstract: The importance of open spaces for public use in cities is increasingly recognized with regard to quality of life and environmental quality, and in many countries, these spaces are considered part of the planning decisions and the use and division of land. Each location has its own approach to the planning of these spaces where there is no general consensus on the best type or method of planning, or criteria as to how much open space is desirable and / or necessary, or where such spaces shall be located and or used. Based on the principles of landscape planning, the survey work and analysis of planning methods for the open spaces of Maruani and Amit-Cohen (2007), and analysis of data obtained for the open spaces in the city of Curitiba, the study investigated how the council has identified open spaces in urban planning, especially in the twentieth century, verifying wich planning model was used to create the e spaces. Based on all the observations on open spaces in the city of Curitiba, it was concluded that most of these areas can be seen in "opportunistic model" (MARUANI E AMIT-COHEM, 2007) planning, which uses and possibilities / or opportunity to install some kind of open space based on accommodation and use of ircumstances in order to easily reach some sort of result, and not as a result of systematic planning, or another variant of this model called SLOPE (Space left over after planning), which represents the spaces left after the division of land, building plots of land plants that were left after the planning and allocation of all other uses, to create open spaces.
Collections
- Teses & Dissertações [10016]