Das fronteiras para Constantinopla : inserção da Canção de Digenes Akrites no cenário político Bizantino (séculos XI e XII)

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Data
2010Autor
Dias, João Vicente de Medeiros Publio
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Resumo: Dentro da produção literária bizantina, há um gênero que se destaca dos demais e foi a base para a literatura grega moderna: o ciclo épico fronteiriço, sendo a obra principal a Canção de Digenis Akrites. Considerava-se que a Canção fosse uma compilação nostálgica, feita na passagem do século XI para o XII, por um aristocrata - talvez exilado em Constantinopla - que tinha como objetivo recolher a tradição épica que marcava a identidade de uma elite ex-fronteiriça e de um tempo glorioso que havia se acabado. Nesse sentido, essa Dissertação dividiu-se em dois momentos. Em primeiro lugar, analisa os pequenos cantares akríticos como uma expressão de uma aristocracia fronteiriça num período entre a invasão muçulmana do século VII e a supremacia turca no último terço do século XI. Num segundo momento, analisa a Canção de Digenis Akrites como uma expressão das mudanças que estavam acontecendo com Bizâncio no período da composição. Entretanto, contestamos aqui conceitos-chaves utilizados para a maior parte dos estudos feitos sobre essa fonte, como "Apogeu" no século X, "Decadência" no século XI e "Nostalgia" relacionada à composição da Canção. Desse modo, analisamos essa fonte como um reflexo do estabelecimento do regime aristocrático e da reafirmação do poder imperial iniciada com a elevação de Aleixo I Comnenos (1081-1118) ao trono. Nesse sentido, buscamos uma série de indícios que confirmariam a relação entre a Canção de Digenis Akrites com a figura e o reinado desse imperador. Resumen: En la producción literária bizantina, es un género que se destaca de los demás y es la base para la literatura grieca modierna: el ciclo epico fronterizo, y el trabajo principal es la Canción de Digenis Akrites. Se considerá que la Canción era una recompilación de nostalgia, realizada en la passage del siglo XI para o XII, por un aristócrata - quizáz en exílio en Constantinopla - que se trató de recoger la tradición épica que marcó la identidad de una elite no más fronteriza y de una epoca gloriosa que habia terminado. En este sentido, esta tesina se dividió en dos momentos. En primero lugar, examina los curtos cantares akríticos como una expressión de una aristocrácia fronteriza entre la invasión muçulmana del siglo VII y la supremacía turca en lo último tercio de lo siglo XI. En segundo lugar, examina la Canción de Digenis Akrites como una expressión de los cambios que tienen lugar en Bizancio en el periodo de la composición. Sin embargo, aquí se oponen a los conceptos-clave que se utiliza en la mayor parte de los estudios realizados sobre esta fuente, como "cume" del siglo X, "decadencia" del siglo XI y "nostalgia" en relación con la composición de la canción. Así, hemos analizado esta fuente como un reflejo de la creación de un regime aristocratico y la reafirmación del poder imperial comenzó con el surgimiento de Alejo I Comnenos (1081-1118) al trono. En consecuencia, buscamos una serie de pruebas que confirman la relación entre el Canción de Digenis Akrites con la figura y el reinado del emperador.
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- Teses & Dissertações [10471]