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dc.contributor.advisorFranco, Celia Regina Cavichiolo, 1965-pt_BR
dc.contributor.otherTrindade, Edvaldo da Silva, 1971-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecularpt_BR
dc.creatorSene, Reginaldo Vieirapt_BR
dc.date.accessioned2022-11-30T16:40:50Z
dc.date.available2022-11-30T16:40:50Z
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/21787
dc.descriptionOrientadora : Profª Drª Célia Regina Cavichiollo Francopt_BR
dc.descriptionCo-orientador : Prof. Dr. Edvaldo da Silva Trindadept_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 02/03/2009pt_BR
dc.descriptionInclui bibliografiapt_BR
dc.description.abstractAcidentes envolvendo aranhas do gênero Loxosceles, comparados com outros animais peçonhentos, ocupam o primeiro lugar em termos de saúde pública no estado do Paraná. O quadro clínico induzido pela picada da aranha da espécie Loxosceles intermedia pode evoluir para dois quadros clínicos o cutâneo e/ou sistêmico. A compreensão da ação citotóxica e biomolecular do veneno de L. intermedia ainda é bastante incompleta, não sendo conhecidos fármacos eficientes que visem neutralizar, minimizar ou mesmo inativar a potente ação das toxinas presentes neste veneno. Sendo assim, foram empregados neste trabalho polissacarídeos sulfatados (heparina e fucanas) a fim de avaliar uma possível proteção sobre os efeitos induzidos pelo veneno. Fucana é o termo utilizado para definir uma família de polissacarídeos sulfatados sendo sua característica estrutural mais marcante a presença da L-fucose sulfatada. Desta forma, apresentam semelhanças estruturais com a Heparina, um glicosaminoglicano altamente sulfatado empregado clinicamente por possuir atividade anticoagulante e antitrombótica. Neste trabalho, fucanas extraídas da alga marrom, denominadas Fucanas A e B, e a Heparina, foram testadas como possíveis agentes atenuantes dos efeitos induzidos pela ação do veneno da aranha marrom. Os resultados mostraram um papel protetor destes compostos sobre os efeitos de perda de adesão e alterações morfológicas decorrentes da ação do veneno. Alterações ultra-estruturais foram minimizadas quando as células endoteliais foram expostas ao veneno na presença dos polissacarídeos. Pela eletroforese em gel de agarose, foi possível verificar interação de proteínas do veneno com os polissacarídeos. Utilizando citometria de fluxo foi possível verificar que a ligação do veneno sobre a superfície celular é parcialmente deslocada, quando os polissacarídeos são adicionados. Quando foi avaliada a ação proteolítica do veneno sobre a fibronectina plasmática em SDS-PAGE, constatou-se que os polissacarídeos testados atuam minimizando a degradação da proteína. Ensaios de adesão celular sobre uma matriz de fibronectina pré-tratada com veneno, na presença ou ausência dos polissacarídeos, foram realizados. Os resultados mostraram que há um menor número de células que aderem, quando a fibronectina foi exposta para o veneno. No entanto, na presença dos polissacarídeo o número de células aumenta, ficando, em alguns casos, próximo ao controle, sugerindo que a degradação da fibronectina foi inibida. Este dado foi confirmado, quando avaliado a matriz extracelular de fibronectina secretada e organizada pelas células endoteliais em cultura, uma vez que os resultados utilizando imunocitoquímica mostraram que a fibronectina é protegida da ação degradativa do veneno. Estes resultados sugerem uma possível aplicação farmacológica e biotecnológica dos polissacarídeos para atenuarem os efeitos induzidos pelas toxinas presentes no veneno da aranha Loxosceles intermedia.pt_BR
dc.description.abstractAcidentes envolvendo aranhas do gênero Loxosceles, comparados com outros animais peçonhentos, ocupam o primeiro lugar em termos de saúde pública no estado do Paraná. O quadro clínico induzido pela picada da aranha da espécie Loxosceles intermedia pode evoluir para dois quadros clínicos o cutâneo e/ou sistêmico. A compreensão da ação citotóxica e biomolecular do veneno de L. intermedia ainda é bastante incompleta, não sendo conhecidos fármacos eficientes que visem neutralizar, minimizar ou mesmo inativar a potente ação das toxinas presentes neste veneno. Sendo assim, foram empregados neste trabalho polissacarídeos sulfatados (heparina e fucanas) a fim de avaliar uma possível proteção sobre os efeitos induzidos pelo veneno. Fucana é o termo utilizado para definir uma família de polissacarídeos sulfatados sendo sua característica estrutural mais marcante a presença da L-fucose sulfatada. Desta forma, apresentam semelhanças estruturais com a Heparina, um glicosaminoglicano altamente sulfatado empregado clinicamente por possuir atividade anticoagulante e antitrombótica. Neste trabalho, fucanas extraídas da alga marrom, denominadas Fucanas A e B, e a Heparina, foram testadas como possíveis agentes atenuantes dos efeitos induzidos pela ação do veneno da aranha marrom. Os resultados mostraram um papel protetor destes compostos sobre os efeitos de perda de adesão e alterações morfológicas decorrentes da ação do veneno. Alterações ultra-estruturais foram minimizadas quando as células endoteliais foram expostas ao veneno na presença dos polissacarídeos. Pela eletroforese em gel de agarose, foi possível verificar interação de proteínas do veneno com os polissacarídeos. Utilizando citometria de fluxo foi possível verificar que a ligação do veneno sobre a superfície celular é parcialmente deslocada, quando os polissacarídeos são adicionados. Quando foi avaliada a ação proteolítica do veneno sobre a fibronectina plasmática em SDS-PAGE, constatou-se que os polissacarídeos testados atuam minimizando a degradação da proteína. Ensaios de adesão celular sobre uma matriz de fibronectina pré-tratada com veneno, na presença ou ausência dos polissacarídeos, foram realizados. Os resultados mostraram que há um menor número de células que aderem, quando a fibronectina foi exposta para o veneno. No entanto, na presença dos polissacarídeo o número de células aumenta, ficando, em alguns casos, próximo ao controle, sugerindo que a degradação da fibronectina foi inibida. Este dado foi confirmado, quando avaliado a matriz extracelular de fibronectina secretada e organizada pelas células endoteliais em cultura, uma vez que os resultados utilizando imunocitoquímica mostraram que a fibronectina é protegida da ação degradativa do veneno. Estes resultados sugerem uma possível aplicação farmacológica e biotecnológica dos polissacarídeos para atenuarem os efeitos induzidos pelas toxinas presentes no veneno da aranha Loxosceles intermedia.pt_BR
dc.format.extent99f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectAranhas - Venenopt_BR
dc.subjectCitologia e biologia celularpt_BR
dc.subjectBiologia molecularpt_BR
dc.titlePolissacarídeos sulfatados minimizam os efeitos do veneno de aranha marrom (Loxosceles intermedia) em células endoteliaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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