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dc.contributor.advisorLouzada, Fernando Mazzilli, 1964-pt_BR
dc.contributor.authorBack, Flavio Augustino, 1983-pt_BR
dc.contributor.otherHino, Adriano Akira Ferreira, 1983-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Fisiologiapt_BR
dc.date.accessioned2022-05-24T21:48:15Z
dc.date.available2022-05-24T21:48:15Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/75714
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Fernando Mazzilli Louzadapt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Adriano Akira Ferreira Hinopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa : Curitiba, 22/02/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 106-117pt_BR
dc.description.abstractResumo: Preferências para dormir, acordar, realizar atividades físicas e cognitivas mais tardiamente têm sido associadas a piores resultados de saúde, quando comparadas a preferências mais matutinas. A atividade física é um potencial mediador que poderia explicar essa relação, no entanto, a maioria das evidências existentes provêm de estudos de delineamento transversal. Nosso objetivo principal foi testar se a preferência diurna poderia predizer o risco de desistência de programas de exercício físico em academias de ginástica. Para isso, nós acompanhamos 153 alunos recémmatriculados de três academias de ginástica, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 65 anos, durante 12 semanas. A frequência diária de prática de exercícios físicos nos programas foi medida objetivamente por meio das catracas eletrônicas das academias. Com o uso de questionários, medimos variáveis relacionadas a características demográficas, de saúde, de atividade física, de sono e cronobiológicas (questionário de matutinidade/vespertinidade – QMV). Realizamos também uma avaliação física, medindo massa corporal, estatura e perímetro abdominal. Modelos multivariados foram criados usando a análise de regressão de Cox para testar o risco de desistência dos programas de exercícios físicos, num período de seis semanas e 12 semanas. Foram inclusas variáveis de confusão, a preferência diurna foi a variável de exposição (pontuação do MEQ, três e quatro categorias de cronotipos) e a variável desfecho foi desistir ou não em seis e 12 semanas. Pior qualidade de sono predisse maior risco de desistência, em todos os modelos, para o período de seis semanas (RR=1,11-1,14; IC 95% 1,02-1,25; p=0,01). Para o período de 12 semanas, os matutinos (RR=0,44; IC 95% 0,21-0,92; p=0,03) e intermediários (RR=0,40; IC 95% 0,2-0,81; p=0,01) apresentaram menor risco de desistência do que os vespertinos. Em todos os modelos, maior frequência na semana 1 predisse menor risco de desistência, (RR=0,65-0,66; IC 95% 0,49-0,88; p<0,01; para seis semanas; RR=0,71; IC 95% 0,58- 0,87; p=0,001; para 12 semanas) e contratar o plano mensal apresentou maior risco de desistência comparado à contratação do plano anual (RR=3,36-3,48; IC 95% 1,46- 7,89; p<0,01; para seis semanas; RR=2,16-2,24; IC 95% 1,18-4,06; p=0,01; para 12 semanas). Em dois dos modelos para seis semanas, maior idade predisse menor risco de desistência (RR=0,95; IC 95% 0,92-1; p<0,05). Pior qualidade de sono e preferência diurna vespertina predisseram maior risco de desistência de programas de exercícios físicos supervisionados, para seis e 12 semanas respectivamente. A frequência na semana 1, o plano do prazo contratado e a idade, também demonstraram ser fatores importantes na predição de desistência no contexto formal de academias de ginástica. Nossos resultados sugerem que as variáveis cronotipo e qualidade de sono são importantes na predição de participação de programas de exercício físico em ambientes formais, especialmente considerando as populações de vespertinos e de pessoas com má qualidade de sono. O prazo do plano contratado e a frequência de prática na semana 1 também provaram ser importantes na promoção de atividade física em academias de ginástica.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Eveningness preference to sleep, wake, and perform physical and cognitive activities has been associated with worse health outcomes, when compared to morningness preference. Physical activity is one potential mediator that could explain this relationship, however, most of these evidences come from cross-sectional design studies. Our goal was to assess whether diurnal preference and sleep variables could predict the risk of dropout of physical exercise programs in gyms. We followed 153 newly enrolled volunteers at three different gyms, from both sexes, aged between 18 to 65, during 12 weeks. The daily frequency of exercises in the programs was objectively measured (gym’s electronic turnstiles). Using questionnaires, we collected data of variables related to demographic characteristics, health, physical activity, sleep and chronobiological values (Morningness-eveningness questionnaire - MEQ). We also performed a physical assessment, measuring body mass, height and abdominal perimeter. Multivariate models were created using Cox regression analysis to test the risk of dropout of physical practice, in a period of six weeks and 12 weeks. Confounding variables were included, diurnal preference was the exposure variable (MEQ score, three and four categories of chronotypes) and the outcome variable was dropping out or not at six and 12 weeks. Worse sleep quality predicted a higher drop out risk, in all models, for the six week period (HR=1,11-1,14; CI 95% 1,02-1,25; p=0,01). For 12 week period, morning-types (RR=0,44; IC 95% 0,21-0,92; p=0,03) and intermediatetypes (RR=0,40; IC 95% 0,2-0,81; p=0,01), showed the lowest dropout risk compared to that of evening-types. In all models, higher frequency during week 1 predicted lower dropout risk, (HR=0.65-0.66; 95% IC 0.49-0.88; p<0.01; for six weeks; HR= 0.71; 95% IC 0.58-0.87; p=0.001; for 12 weeks) and acquiring a monthly membership plan was associated with higher dropout risk compared to acquiring an annual membership plan (RR=3.36-3.48; 95% CI 1.46-7.89; p<0.01; for six weeks; RR=2.16-2.24; 95% CI 1.18- 4.06; p=0.01; for 12 weeks). In two of the six-week models, older age predicted lower dropout risk (HR=0.95; 95% IC 0.92-1; p<0.05). Worse sleep quality and eveningness preference predicted a higher risk of dropping out of supervised physical exercise programs, for six and 12 weeks, respectively. Frequency at week 1 and the membership plan also proved to be important factors in predicting dropout in the formal context of gyms. Our results suggest that chronotype and sleep quality variables are important in predicting participation in physical exercise programs in formal environments, especially considering the populations of evening people and people with poor sleep quality. The membership plan and the frequency of practice in week 1 also proved to be important in promoting physical activity in gyms.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectRitmos circadianospt_BR
dc.subjectCromobiologiapt_BR
dc.subjectExercícios físicospt_BR
dc.subjectSonopt_BR
dc.subjectFisiologiapt_BR
dc.titleFatores associados à desistência de participação em programas de exercício físico : o papel do cronotipo e da qualidade de sonopt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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