Da autoridade monetária a banco comercial : ensaios sobre a história do Banco do Brasil (1920-2018)
Abstract
Resumo: Esta dissertação e constituída de dois ensaios que tratam sobre a atuação do Banco do Brasil (BB). O primeiro ensaio, intitulado "Banco do Brasil: da autoridade monetária a banco comercial" revista a trajetória do BB entre 1920 e 2018. O estudo concluiu que o BB conseguiu conciliar bem o seu papel como agente publico, ao mesmo tempo em que se consolidou como um dos maiores bancos privados do pais. O segundo ensaio, contrapôs o comportamento do Banco do Brasil com os dois maiores bancos privados do pais: Itaú Unibanco e Bradesco. A observação se deu entre 2007 e 2018, um período marcado por crises tanto econômicas como políticas. Por meio da analise da composição dos ativos totais e da natureza das operações de credito dos bancos, concluiu-se que a crise econômica brasileira durante o governo Dilma (2011-2016), onde os bancos públicos foram bastante utilizados como instrumentos estimulo a atividade econômica, colocou o Banco do Brasil em um curso diferente dos bancos privados, com menos preferência por liquidez e aumento nas operações de credito. Apesar disso, com a diluição da crise a partir de 2017-2018, o Banco do Brasil voltou a se readequar a uma lógica mais próxima aos bancos privados. Dessa forma, apesar das diferenças, a qualidade contabil-financeira do BB não foi colocada em risco em nenhum momento e ele se manteve como uma das instituições financeiras mais solidas do pais. Abstract: This study consists of two essays that deal with the performance of Banco do Brasil (BB). The first essay, entitled "Banco do Brasil: from monetary authority to commercial bank" reviews the trajectory of the BB between 1920 and 2018 and contrasts its performance in the public and private sphere from 2000 to 2018. The study concluded that the BB managed to reconcile well its role as a public agent, while consolidating itself as one of the largest private banks in the country. The second essay, contrasted the behavior of Banco do Brasil with the two largest private banks in the country: Itau Unibanco and Bradesco. The observation took place between 2007 and 2018, a period marked by both economic and political crises. Through the analysis of the composition of total assets and the nature of the banks' credit operations, it was concluded that the 2008 financial crisis had little effect on the trajectory of BB and that of the other two banks; instead, the Brazilian economic crisis during the Dilma government (2011-2016), where public banks were heavily used as instruments to stimulate economic activity, placed Banco do Brasil on a very different course from private banks, with less preference for liquidity and an increase in credit operations. Nevertheless, with the dilution of the crisis as of 2017-2018, Banco do Brasil has once again readjusted to a logic closer to private banks. Thus, despite the differences, BB's accounting-financial quality was not put at risk at any time and it remained one of the most solid financial institutions in the country.
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