Rendimento de etanol de clones de batata-doce em função da metodologia de sacarificação
Resumo
Resumo : A batata-doce, Ipomoea batatas L., é uma hortaliça rústica, de fácil cultivo, alta tolerância à seca e baixo custo de produção. É uma planta onde todas suas partes são aproveitáveis, podendo ser usada na alimentação humana, animal e na produção de biocombustíveis. Embora seja uma das culturas que apresenta as maiores taxas de conversão em etanol por unidade de área, é comum encontrar no Brasil baixas produtividades, ocasionado principalmente pela utilização de material genético pouco adaptado, consequentes da falta de pesquisa focadas em selecionar cultivares adaptadas e métodos de conversão em etanol adequados. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a o rendimento de etanol em clones de batata-doce em função de diferentes metodologias de sacarificação. O ensaio foi conduzido em DBC, utilizando-se esquema fatorial 3 x 2, sendo 3 genótipos de batata-doce avaliados (IAPAR 70, Roxa de Itapoá e Roxa de Pato Branco) em 2 diferentes processos de sacarificação (ácida e enzimática). Com base nos resultados obtidos, não foram detectadas interação entre os fatores avaliados. A hidrólise enzimática apresentou maior rendimento em etanol quando comparado a hidrolise ácida, considerando os pHs das soluções sem correção anterior ao processo fermentativo. Os genótipos IAPAR 70, Roxa de Pato Branco e Roxa de Itapoá foram considerados promissores para a produção de etanol, visto os rendimentos obtidos na conversão da matéria fresca em biocombustível, entretanto, os tratos culturais devem ser otimizados a fim de alavancar a produtividade no campo, aumentando o rendimento de etanol por área.
Palavras-chave: hidrolise ácida, hidrolise enzimática, fermentação
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