Impactos da calda bordalesa no crescimento inicial da videira 'Brs Carmem'
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Data
2017Autor
Casagrande, Ana Claudia Picotti, 1994-
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Resumo : Uma prática bastante utilizada em associação com o uso de agroquímicos para o controle de doenças é a utilização da calda bordalesa. Porém, quando usada de forma errada pode ocasionar toxidez de cobre no solo e nas plantas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de frequências de aplicação da calda bordalesa no crescimento da videira ‘BRS Carmem’. O presente experimento foi conduzido em telado com irrigação manual na Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina, em Palotina, PR. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e oito repetições. As mudas após enraizadas e com brotações, as quais foram previamente preparadas através da coleta de estacas semilenhosas retiradas de plantas matrizes de três anos de idade no início de agosto de 2016, foram transplantadas para vasos com capacidade de 5L contendo solo Latossolo Vermelho Eutroférrico. As aplicações de calda bordalesa foram realizadas com o auxílio de um borrifador durante o período de seis meses. Após o período hibernal, as videiras foram podadas, neste período também foram retomadas as aplicações dos tratamentos com calda bordalesa, seguindo a mesma sequência anterior ao período de dormência por mais dois meses. Os tratamentos utilizados foram: T1 – Testemunha (sem aplicação); T2 – Aplicação de calda bordalesa a cada sete dias; T3 – Aplicação de calda bordalesa a cada 15 dias; T4 – Aplicação de calda bordalesa a cada 30 dias e T5 – Aplicação de calda bordalesa a cada 45 dias. As avaliações consistiram na determinação do comprimento dos ramos (cm); massa fresca e seca de raízes, partes aéreas e folhas; tamanho médio e número de folhas da videira ‘BRS Carmem’. As plantas que não receberam aplicação de calda bordalesa assim como aquelas que receberam aplicação a cada sete dias, entraram em fase de senescência, não sendo possível realizar qualquer tipo de avaliação. Para as variáveis massa fresca e seca de raízes, o tratamento mensal se mostrou mais eficiente. Por outro lado, o tratamento quinzenal foi superior para parte aérea da videira ‘BRS Carmem’. A aplicação a cada 45 dias não foi satisfatória para nenhuma das variáveis avaliadas.
Palavras-chave: videira; toxidez; controle alternativo.
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