Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDuarte, Andre de Macedopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Rodrigo Poncept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.date.accessioned2019-12-03T16:26:02Z
dc.date.available2019-12-03T16:26:02Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/53387
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. André de Macedo Duartept_BR
dc.descriptionAutor não autorizou a divulgação do arquivo digitalpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 01/11/2017pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 270-279pt_BR
dc.description.abstractResumo: Buscando compreender os fenômenos totalitários, Hannah Arendt encarou a ameaça do fim da humanidade e a tarefa de encontrar um novo princípio. Nossa pesquisa encontra-se nesta encruzilhada. O capítulo 1 mostra a emergência da questão na interpretação arendtiana do imperialismo como origem do totalitarismo, bem como em sua leitura de Thomas Hobbes. Essa discussão é aprofundada no capítulo 2 por meio de uma comparação com o pensamento de Carl Schmitt e Leo Strauss. Ali argumentamos que Arendt, em sua busca por um novo princípio, recusa tanto o apelo a uma vontade soberana quanto o retorno à razão como caminho para a boa vida. No capítulo 3, abordamos a busca por um novo princípio para a humanidade a partir da interrogação do homem ou da mulher em sua singularidade, sendo este o contexto em que analisamos sua teoria da ação. Argumentamos a favor da noção de indeterminação do político, isto é, consideramos que Arendt concebe uma política sem fundamento. Consequentemente, propomos uma compreensão da ação como prática de refundações an-árquicas. O capítulo 4 explora a teoria arendtiana da fundação. Neste contexto, discutimos o "problema do Absoluto", isto é, o fato de que nossa tradição pensa a constituição da comunidade como feito uno e necessário que apela a uma autoridade absoluta, quando, para Arendt, trata-se de ações plurais e contingentes, baseadas tão somente na força de nossos acordos. Argumentamos então que a promessa é um fundamento-sem-fundamento, isto é, um laço de pura confiança - ou fé comum - que vincula e mantém unida a comunidade. Finalmente, no capítulo 5, analisamos a ambiguidade com que Arendt aborda os conceitos de soberania e vontade. Sustenta-se que, no fim de sua vida, há uma reinterpretação da vontade, à qual seria atribuída uma dimensão política condizente com a ideia de princípios plurais. De modo geral, conclui-se que a tarefa de buscar um novo princípio revela a própria humanidade como questão. O que não implica a dissolução dos fundamentos da vida política ou sua relativização em uma miríade de posições sem sentido ou relação, mas o fato de que nossa humanidade está a todo momento colocada no modo como vivemos e amamos. Palavras-chave: Hannah Arendt; princípios políticos; ação; fundação; vontade.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the attempt to understand the totalitarian phenomena, Hannah Arendt faced both the threat of the end of humanity and the task of finding a new principle. This crossroad is the main subject of the present dissertation. Chapter 1 shows how the question emerges in Arendt's account on imperialism as origin of totalitarianism as well as in her reading of Thomas Hobbes. The discussion is enlarged in Chapter 2 by a comparison with Carl Schmitt's and Leo Strauss's thought. It is shown that Arendt, in her quest for a new principle, refuses both the appeal to sovereign will and the return to reason as the path to good life. In Chapter 3, Arendt's search for a new principle for humanity is approached through the question of man or woman in his or her singularity, this being the context in which her theory of action is examined. It is advocated that Arendt conceives a non-foundational politics. Hence, it is proposed an understanding of action as the practice of an-archical re-foundations. Chapter 4 explores Arendt's theory on foundation. In this context, it is addressed the "problem of the Absolute", that is, the fact that our tradition conceives the constitution of a new community as an unique and necessary deed, which appeals to an Absolute autority, while in Arendt's account it is a plural and contingent action based only in the force of our agreements. We then argue that promise is a foundation-without-foundation, that is, a bond of pure confidence - or common faith - that binds and holds together a community. Finally, in chapter 5, we examine the ambiguity in Arendt's approach on sovereignty and will. It is sustained that a reinterpretation of the will occurs at the end of her life, granting to this faculty a political dimension coherent with the idea of plural principles. In general, this research concludes that Arendt's task to find a new principle reveals humanity as a question. It does not imply the dissolution of the foundations of political life or its relativization in a myriad of positions without meaning or relation, but the fact that our humanity is always placed in the way we already live and love. Keywords: Hannah Arendt; political principles; action; foundation; will.pt_BR
dc.format.extent279 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectArendt, Hannah, 1906-1975 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectCiência política - Filosofiapt_BR
dc.subjectHumanidade - Ciencia politicapt_BR
dc.subjectAto (Filosofia)pt_BR
dc.titlePrincípio e início : a questão da humanidade em Hannah Arendtpt_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples