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dc.contributor.advisorStoltz, Tania, 1963-pt_BR
dc.contributor.authorMarini Filho, Renato Luizpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2022-08-16T18:51:27Z
dc.date.available2022-08-16T18:51:27Z
dc.date.issued2006pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/4031
dc.descriptionOrientadora: Tânia Stoltzpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 2006pt_BR
dc.descriptionInclui bibliografia e anexospt_BR
dc.description.abstractResumo : A questão central deste trabalho é a influência da Aprendizagem Baseada em Problemas no desenvolvimento de habilidades para a aprendizagem auto-dirigida. Para avaliar essas habilidades foi desenvolvido um instrumento baseado em questões. O instrumento passou por três etapas de validação: consistência teórica, consistência externa ou reprodutibilidade, e consistência interna ou confiabilidade. Foram realizadas três aplicações-piloto. Trezentos e trinta e quatro instrumentos respondidos foram utilizados no processo de validação. O instrumento foi empregado no estudo transversal comparativo, que teve por amostra um total de duzentos alunos, dos primeiros e quartos semestres dos cursos de medicina e odontologia de uma mesma universidade. Nessa instituição, o curso de medicina tem seu currículo fundamentado, predominantemente, na Aprendizagem Baseada em Problemas, e o curso de odontologia tem um currículo de "ensino convencional". A análise dos resultados mostrou que em ambos os cursos ocorreram declínios dos escores médios relativos às habilidades para a aprendizagem auto-dirigida, entre o primeiro e o quarto períodos. No curso de medicina a queda foi de 3,94% e no curso de odontologia, de 5,37%. No nível de confiança adotado, a diferença entre os dois cursos não foi significativa e os declínios podem ser considerados de mesma magnitude. Sexo e idade dos respondentes e o nível de escolaridade dos pais, não exerceram influências significativas na comparação entre os grupos. Desse modo, pôde-se concluir que a Aprendizagem Baseada em Problemas, no contexto estudado, não acarretou vantagens ou desvantagens, em comparação com o "ensino convencional", no desenvolvimento de habilidades para a aprendizagem auto-dirigida, no intervalo de tempo abrangido pelo estudo. Infere-se que as habilidades para a aprendizagem auto-dirigida, conforme avaliadas no presente trabalho, dependem, em grande parte, de esquemas procedurais, cuja função é influenciada pelas circunstâncias específicas de sua aplicação e que em geral permanecem inacessíveis à consciência. Incrementos persistentes dessas habilidades, com a possibilidade de transferência a situações diversas, poderiam ser alcançados através da tomada de consciência, no sentido piagetiano, dos processos cognitivos, o que permitiria a atuação do pensamento operatório na auto-regulação da aprendizagem, sintetizando os esquemas presentativos e procedurais envolvidos. Admite-se que essa tomada de consciência poderia ser facilitada por atividades inseridas na Aprendizagem Baseada em Problemas nas quais os alunos, após o término dos trabalhos com um problema, discutissem o modo como transcorreu o processo e a maneira como este poderia ter sido realizado de forma a melhorar a aprendizagem. Essa perspectiva é compatível com a teoria piagetiana segundo a qual a tomada de consciência parte dos resultados exteriores da ação para, em seguida, engajar-se na avaliação dos meios empregados e, posteriormente, na direção dos mecanismos normalmente inconscientes da ação. Outro modo de incrementar as possibilidades de tomada de consciência dos processos cognitivos poderia ser a adoção de programas para o desenvolvimento da metacognição, associados à constante motivação dos alunos para o estudo. Dada a complexidade das situações envolvidas, a constatação de declínios nas habilidades para a aprendizagem auto-dirigida, conforme a metodologia empregada no presente trabalho, tanto no contexto da Aprendizagem Baseada em Problemas como do "ensino convencional", remete à necessidade de novos estudos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract : The core question of the present study refers to the influence that Problem-based Learning exerts in the development of self-directed learning skills. To evaluate these skills, a questionnaire-based instrument has been developed and validated. Three pilot-applications have been performed, and 334 completed instruments have been used in the validation process. The instrument has been used in the cross-sectional comparative study with a sample of 200 undergraduate students, of the first and the fourth semesters of both a medical program and a dental program, of the same university. In this institution, the medical program has a predominantly Problem-based Learning curriculum, while the dental program has a characteristically "conventional" curriculum. The statistical analysis has shown that in both programs there have been declines in the mean scores for self-directed learning skills between the first and the fourth semesters. For the medical students the decline has been of 3,94%, and for the dental students the decline has been of 5,37%. Nevertheless, the difference between the two programs is not statistically significant and the declines can be considered to be of the same magnitude for both. Sex and age of the students, as well as the level of formal education of their parents, have shown no significant influence in the comparison between the four groups. It has been inferred that self-directed learning skills depend, to a great extent, upon procedural schema, whose functionality is influenced by the specific circumstances of their application. Lasting and transferable increases of those abilities could be achieved through the grasp of consciousness, in the piagetian sense, of the cognitive processes involved. This would give rise to a conceptualization process which would allow formal operational reasoning to act on self-regulation of learning. This grasp of consciousness could possibly be fostered by making the students discuss, after the work on a problem has been completed, how they might have better reasoned their way through it and how they could have gained a better understanding. This perspective is compatible with the piagetian theory, according to which a grasp of consciousness begins with the awareness of the external results of an action and then gets to the evaluation of the processes involved and, only later, goes in the direction of the unconscious mechanisms intrinsic to the action. Another way to facilitate the development of self-regulation skills in learning could be the adoption of specific programs to develop metacognition and to foster motivation to learn. Given the complexity of the situations at hand, the fact that the scores for self-directed learning skills have declined in both programs in the time interval covered by the study, independently of the curriculum, demands further research.pt_BR
dc.format.extentxi, 158 f. : tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectRedação acadêmicapt_BR
dc.subjectMedicina - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectOdontologia - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleAprendizagem baseada em problemas e o desenvolvimento de habilidades para a aprendizagem auto-dirigidapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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