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dc.contributor.advisorSpach, Henry Louispt_BR
dc.contributor.authorFreitas, Matheus Oliveirapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservaçãopt_BR
dc.contributor.otherMinte-Vera, Carolina Vivianapt_BR
dc.date.accessioned2014-08-15T17:56:05Z
dc.date.available2014-08-15T17:56:05Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35794
dc.description.abstractResumo: A auto-ecologia da garoupa (Epinephelus morio) e do badejo (Mycteroperca bonaci) foram avaliadas no Banco dos Abrolhos entre maio de 2005 e setembro de 2012. Exemplares foram comprados nos desembarques pesqueiros das cidades de Prado, Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa informações morfométricas de comprimento e peso foram mensurados. A coleta, fixação e processamento de estômagos, gônadas e otólitos seguiram rotinas descritas em literaturas específicas. Em virtude da falta de informações dos aspectos ecológicos básicos destes dois Epinefelídeos mais explorados pela pesca no Banco dos Abrolhos, foi estruturada esta tese, dividida em três capítulos. No capítulo 1 avaliamos e comparamos a dieta das espécies em relação aos estágios de desenvolvimento, estações do ano e habitats ao longo do Banco dos Abrolhos. No capítulo 2 os aspectos da biologia reprodutiva foram avaliados, com ênfase na caracterização das épocas de desova, localização dos sítios potenciais de desova, levantamento do conhecimento ecológico local e relação dos fatores climáticos com os picos de reprodução. No capítulo 3 os parâmetros de idade e crescimento de E. morio e M. bonaci foram avaliados, para a amostra total das populações e entre sexos. Resultados da dieta evidenciaram que ambas as espécies ingerem principalmente decápodes e peixes (E. morio: decápodes 59,5% IRI e teleósteos 38,6% IRI - M. bonaci: teleósteos 92,1% IRI). PERMANOVA two-way crossed dos pesos padronizados verificou que o estádio ontogênico (P = 0,001) e habitat (P = 0,015) influenciaram significativamente a dieta garoupas e do badejo. Em relação à reprodução, os picos de IGS de fêmeas de badejo estiveram concentrados entre os meses de agosto e outubro, indicando uma desova no inverno austral. O L50 estimado para fêmeas foi de 62,0 cm de CT e L100 de 78,0 cm de CT, com a menor fêmea ativa registrada com 47,7 cm de CT. Valores elevados de IGS de fêmeas de garoupa ocorreram entre os meses de julho a outubro, com picos nos meses de agosto e setembro. Folículos pós-ovulatórios foram observados em amostras coletadas nos dias 28 de setembro de 2007, 30 de agosto de 2011 e 30 de agosto de 2012. O L50 estimado para fêmeas foi de 47,0 cm de CT e L100 foi de 63,0 cm de CT. Evidências do padrão hermafrodita foram registrados para ambas as espécies e os resultados sugerem ainda que machos tornam-se ativos após a transição de sexo. Foi verificada uma alta relação entre os picos de IGS com as variações climáticas adversas, como baixas de temperatura e incidência de ventos. Para a garoupa as idades variaram de 0 a 30 para as leitura 1 e 0 a 29 anos na leitura 2. Nos badejos as idades estimadas na leitura 1 variaram de 1 a 34 e na segunda leitura de 1 a 33 anos. O erro percentual médio (APE) em E. morio entre as duas leituras foi de 1,874% e o Coeficiente de Variação foi de 2,651%. Para a espécie M. bonaci o APE foi de 1,9 e CV de 2,687%. Para ambas as espécies, uma banda opaca é estabelecida anualmente a partir do final do inverno (agosto e setembro) e inicio do verão (dezembro). Os parâmetros de crescimento de von Bertalanffy estimados para a amostra total de otólitos de E. morio variaram de 110,03 a 118,80 cm (L?), de 0,38 a 0,45 (K), e -5,02, a -5,66 (t0). Em M. bonaci os parâmetros de crescimento estimados para a amostra total dos otólitos variaram de 161,04 a 183,61 cm (L?), de 0,28 a 0,35 (K), e -5.93, a -6,54 (t0). Sugerimos que os resultados apresentados neste estudo sejam utilizados como subsidio para o estabelecimento de estratégias de regulamentação de suas pescarias no Banco dos Abrolhos e que sirvam de base para avaliações dos estoques destes importantes recursos pesqueiros do nordeste do Brasil. Palavras-Chave: Epinephelidae, gestão, pescarias recifais.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectPeixept_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectPescariapt_BR
dc.titleAuto-ecologia de Epinephelus morio e Mycteroperca bonacipt_BR
dc.typeTesept_BR


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