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dc.contributor.authorRodak, Bruna Wurrpt_BR
dc.contributor.otherMoraes, Milton Ferreira dept_BR
dc.contributor.otherOliveira Júnior, Adilsonpt_BR
dc.contributor.otherCastro, Césarpt_BR
dc.contributor.otherPauletti, Volneipt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solopt_BR
dc.date.accessioned2014-06-04T14:14:02Z
dc.date.available2014-06-04T14:14:02Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35135
dc.description.abstractResumo: A soja (Glycine max [L.] Merrill) é uma das culturas de maior importância econômica no mundo e o Brasil é o maior produtor mundial dessa leguminosa. O Ni é um micronutriente essencial às plantas por ser componente estrutural das enzimas urease e hidrogenase, entretanto, poucos são os estudos sobre seu efeito na cultura da soja. Não existem critérios para adubação com Ni e são escassas as informações sobre sua disponibilidade no solo. Desta forma, os objetivos foram estudar a adubação com esse micronutriente na cultura da soja, visando estabelecer níveis críticos de Ni no solo e na planta, bem como compreender o comportamento dos teores disponíveis de Ni em solos naturais e agrícolas. O estudo foi constituido de três experimentos, sendo o primeiro em laboratório e os outros dois em condições controladas. O primeiro estudo foi destinado à avaliar a disponibilidade de Ni utilizando os extratores Mehlich-1 e DTPA em solos naturais e agrícolas, bem como verificar a relação do Ni com os atributos químicos e texturais desses solos. Os outros dois experimentos foram destinados a verificar a resposta da cultura da soja ao Ni. No primeiro experimento em condições controladas buscou-se determinar uma dose ideal para soja. Utilizou-se o cultivar BRS 360 RR em dois solos de textura contrastante submetidos à aplicação de 0,0; 0,2; 0,4; 0,8; 1,0 e 5,0 mg dm-3 de Ni. Enquanto no outro experimento o mesmo cultivar de soja foi avaliado em oito solos submetidos à aplicação de 0,0 e 0,5 mg dm-3 de Ni. Foram avaliados atividade enzimática da urease e nitrato redutase, conteúdo de clorofila, taxa fotossintética, massa seca das plantas, componentes de produtividade, análise do solo e tecido vegetal. Foram quantificados os teores de Ni disponíveis em Mehlich-1 e DTPA, teores foliares e nos grãos. Em comparação a outros micronutrientes, os teores de Ni disponíveis se mostraram bastante baixos, variando em solos agrícolas e naturais de < 0,1 a 0,54 mg dm-3 em Mehlich-1 e < 0,013 a 0,27 mg dm-3 em DTPA, com alto grau de dificuldade para sua determinação, evidenciando a necessidade de mais pesquisas para determinação de faixas de valores e níveis críticos nos solos agrícolas. Os atributos químicos e texturais dos solos, bem como as atividades agrícolas, influenciam diretamente nos teores disponíveis de Ni. Os extratores Mehlich-1 e DTPA apresentaram diferença quanto aos teores extraídos de Ni disponível, fato que se deve ao princípio de extração: dissociação para o Mehlich-1 e complexação no caso do extrator DTPA. Aspectos fisiológicos das plantas de soja foram potencializados com a aplicação de doses em torno de 0,5 mg dm-3 de Ni, entretanto não contribuíram para o aumento dos componentes de produtividade. Portanto, a aplicação de Ni nas condições estudadas não se fez necessária. A exigência de Ni pelas plantas é baixa, sendo que o teor na semente pode suprir algumas gerações. Em solos com teores disponíveis mais altos de Ni pode ocorrer redução do desenvolvimento das plantas, consequentemente, da massa seca dos grãos de soja devido efeito excessivo/tóxico desse micronutriente. O Ni não apresentou níveis críticos para os solos estudados e para a parte aérea das plantas de soja. Entretanto, teores foliares de 0,3 a 0,8 mg kg-1 de Ni, teores disponíveis de 0,2 a 0,6 mg dm-3 de Ni em DTPA e 0,4 a 0,8 mg dm-3 de Ni em Mehlich-1, podem ser tomados a princípio como sugestão aproximada de níveis de referência para Ni em solos e folhas diagnóstico de soja. Estas faixas de valores estavam associadas as maiores respostas fisiológicas ao Ni nas plantas de soja. Portanto, a disponibilidade de Ni nos solos está relacionada diretamente as características inerentes de cada classe de solo, entretanto, a resposta da soja ao Ni depende não somente do teor disponível no solo, mas também dos teores das sementes e das condições do ambiente de cultivo, fatores estes que condicionam as exigências pelas plantas durante o ciclo de desenvolvimento.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleNíquel em solos e na cultura de sojapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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