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dc.contributor.authorLorenzoni, Paulo Josépt_BR
dc.contributor.otherScola, Rosana Herminia, 1959-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Internapt_BR
dc.date.accessioned2014-07-23T11:21:50Z
dc.date.available2014-07-23T11:21:50Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/33618
dc.description.abstractResumo: Introdução: MERRF é uma doença mitocondrial caracterizada por mioclonia, epilepsia e fibras vermelhas rasgadas (RRF) na biópsia muscular. Objetivo: Conhecer as características de pacientes com MERRF, acompanhados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, para: (1) caracterizar suas manifestações clínicas, laboratoriais, eletrofisiológicas e morfológicas; e (2) determinar mutações do gene do RNA transportador de lisina (tRNALys) do DNA mitocondrial (DNAmt). Material e Métodos: Os 6 pacientes com MERRF foram analisados com base nas manifestações clínicas, laboratoriais, neurorradiológicas, eletrocardiográficas, eletroneuromiográficas e eletroencefalográficas. A biópsia muscular foi avaliada principalmente pelas colorações do tricromio de Gomori modificado (MGT), desidrogenase succicínica (SDH) e citocromo c oxidase (COX). O DNAmt foi extraído de material proveniente de biópsia muscular sendo o gene tRNALys analisado por reação em cadeia de polimerase com polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição (PCR/RLFP) e sequenciamento direito. Resultados: O tempo de progressão da doença variou de 2 até 15 anos. Mioclonia e epilepsia estavam presentes em todos os pacientes e os outros sintomas relatados foram ataxia cerebelar, fraqueza muscular, neuropatia periférica, lipomas múltiplos, cefaléia, vômitos, demência, ptose palpebral, oftalmoparesia e intolerância ao exercício. As crises epilépticas foram controladas em todos os pacientes com o uso de medicação antiepiléptica. O nível de ácido lático sérico foi aumentado em 5 pacientes. O eletroencefalograma mostra atividade epileptiforme generalizada em 5 pacientes e resposta foto sensitiva generalizada durante a fotoestimulação intermitente em 2 pacientes. O estudo das imagens do crânio revelou atrofia cortical de cérebro e cerebelo em 4 pacientes. As RRF ocorreram em todos os pacientes na coloração pelo MGT e reação pela SDH; sendo a frequência acima de 2% de RRF encontrada em 66,6% dos pacientes tanto na coloração pelo MGT quanto pela SDH. A análise pela reação da COX mostrou atividade deficiente em 5 pacientes. Vasos com forte reação para SDH (SDH+) não foram encontrados. O estudo molecular do gene tRNALys por PCR/RLFP e sequenciamento direto mostrou a mutação A8344G no DNAmt em 5 pacientes. Conclusões: Os pacientes com MERRF têm variação na apresentação de suas manifestações clínicas, sendo que alterações típicas de MERRF, como mioclonia, epilepsia generalizada, ataxia cerebelar, fraqueza muscular e acidose lática podem ser encontradas na maioria dos pacientes. A deficiência de COX ocorre na maioria dos pacientes com MERRF. A reação histoquímica para SDH é semelhante à coloração pelo TGM na identificação de RRF. A falta de vasos SDH+ na biópsia muscular não exclui o diagnóstico da doença. A mutação de ponto A8344G do DNAmt é a mais frequente relacionada com MERRF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectSíndrome MERRFpt_BR
dc.subjectEpilepsias Mioclônicaspt_BR
dc.subjectMutaçaopt_BR
dc.subjectRNA de Transferência de Lisinapt_BR
dc.titleMERRFpt_BR
dc.typeTesept_BR


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