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dc.contributor.advisorLeme, Maria Terezinha Carneiro Leãopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúdept_BR
dc.creatorRibeiro, Carlos Augustopt_BR
dc.date.accessioned2022-11-23T19:42:58Z
dc.date.available2022-11-23T19:42:58Z
dc.date.issued1993pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/32068
dc.descriptionOrientador: Maria Terezinha Carneiro Leão Lemept_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias da Saudept_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertação teve por objetivo o estudo da relação existente entre as variáveis clínicas identificadas em pacientes com sepsis e a positividade das hemoculturas. Foram estudados 47 pacientes portadores de sepsis, de forma prospectiva, no período de abril a dezembro de 1989, em hospital universitário de 560 leitos ativos. Foram excluídos deste estudo os pacientes com idade inferior a 14 anos, bem como os portadores de doenças tais como: neoplasias, síndrome de imunodeficiência adquirida, anemia aplástica e portadores de órgãos transplantados. A idade variou de 14 a 97 anos e sua distribuição foi semelhante nas várias faixas etárias, com predomínio da faixa de 60 anos para cima (31,9%). As hemoculturas foram positivas em 42,6% dos pacientes, tendo ocorrido o isolamento de microorganismos gram-negativos em 9 casos e gram-positivos em 11 casos. Os agentes mais freqüentemente isolados foram Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Com freqüência, houve outras doenças associadas à sepsis, mais precisamente, em 74,5% dos casos. Dentre essas, o diabetes melito, a doença pulmonar obstrutiva crônica e a alteração mental relacionaram-se de forma significativa com os resultados das hemoculturas. As seguintes variáveis foram analisadas quanto a uma possível relação com a positividade das hemoculturas: uso de antimicrobianos previamente à colheita de hemoculturas, choque séptico, focos de origem de infecção, idade, sexo, hipertermia, hipotermia, letalidade, hipoxemia, alcalose respiratória, acidose metabólica, insuficiência renal aguda, colestase hepática, trombocitopenia, outras alterações da coagulação, número de leucócitos, número de bastões, sepsis hospitalar e comunitária, bactérias gram-negativas e gram-positivas, não se encontrou relação estatística significante entre elas. A sepsis foi comunitária em 78,7% dos casos, e hospitalar em 21,3%. Os focos de origem de infecção mais freqüentes foram o pulmonar e o de pele, com 40,4% e 17%, respectivamente. O choque séptico ocorreu em 26 pacientes (55,3%); a mortalidade global foi de 56,5%, tendo-se observado relação estatística significativa do choque séptico e a alteração mental com uma letalidade maior. Esta relacionou-se de forma significante com o tempo de internamento, tendo ocorrido 80,8% dos óbitos nos primeiros 15 dias. A freqüência de apresentação das variáveis clínicas e laboratoriais utilizadas para o diagnóstico de sepsis no início do estudo foi concordante com a descrita na literatura. Freqüência de leucócitos acima de 10.000/mm³ ocorreu em 55,3% dos casos; de bastões acima de 7%/mm³, em 97,7%; e leucopenia, em 10,6% da amostra. Em 34% dos pacientes, o número de leucócitos foi normal. Concluiu-se que a freqüência com que ocorreram hemoculturas positivas foi compatível com a descrita na literatura e que a demonstração da participação de variáveis clínicas, como o diabetes melito, a doença pulmonar obstrutiva crônica e a alteração mental, na determinação da positividade das hemoculturas, suscita a realização de novas pesquisas em populações maiores, para a sua confirmação e melhor entendimento. Este trabalho alerta para a existência de outros fatores, que não os exclusivamente laboratoriais, na determinação dos resultados das hemoculturas.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The objective of this dissertation was to study the relation between the clinic factors which are present in septic patients and the blood culture positivity. We studied 47 patients with sepsis, in a prospective way, between April and December 1989, in a university hospital with 560 active beds. Patients with less than 14 years old, with neoplastic diseases, acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), aplastic anemia and transplantated were excluded. Age varied from 14 to 97 years old, with a high number of more than 60 years old patients (31,9%). Blood culture positivity was 42,6%; in 9 cases Gram-negative and in 11 cases Gram-positive organisms were isolated. The most frequent agents were Staphylococcus aureus and Escherichia coli. Underlying diseases were often associated with sepsis; they happened in 74,5% of all patients. Diabetes, chronic obstructive lung disease and altered mental status got a significant relation with blood cultures results. The following clinic factors were analysed and no significant relation was found with blood culture positivity: use of antibiotic therapy before blood cultures had been taken, septic shock, sources of infection, age, sex, hyperthermia, hypothermia, mortality, hypoxemia, respiratory alkalosis, metabolic acidosis, early renal failure, hepatic cholestase, thrombocytopenia, other coagulation abnormalities, white blood cell count, immature neutrophil count (%), nosocomial sepsis, community sepsis, Gram-negative and Gram-positive organisms. Community sepsis occurred in 78,7% of all patients, and nosocomial sepsis in 21,3%. Respiratory tract and skin were the most frequent sites of origin, with 40,4% and 17%, respectively. Septic shock happened in 26 patients (55,3%); the global mortality was 56,5%, and significant relation between septic shock and high mortality was demonstrated. The same occurred with altered mental status. The mortality got a significant relation with internment time: 80,8% of all deaths happened during the first 15 days of the internment. The clinic and laboratory factors that we used to diagnose sepsis were similar in frequency to those found in literature. White blood cells count over 10.000/mm³ occurred in 55,3% of all cases, immature neutrophil count over 7%/mm³ appeared in 97,7%, and white blood cells count was less than 5.000/mm³ in 10,6%. In 34% of all patients the white blood cells count was normal. We concluded that the frequency of positive blood cultures was similar to that known in medical literature and that the demonstration of clinic factors influence, as diabetes, chronic obstructive lung disease and altered mental status, about the blood culture positivity, determines new researches with bigger population, with the objective to confirm and understand our results in a better way. Finally, these results call attention to the influence of other factors about blood culture positivity besides the exclusively laboratory factors.pt_BR
dc.format.extent63 p. : grafs., tabs. ; 30cm.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digital.pt_BR
dc.subjectSangue - Doençaspt_BR
dc.subjectSepticemiapt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleHemoculturas na Sepsispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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