Sobre o papel de causalidade na crítica de Schopenhauer à doutrina kantiana das categorias da crítica da razão pura
Date
2013Author
Santos, Élcio José dos
Metadata
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Schopenhauer, Arthur, 1788-1860Kant, Immanuel, 1724-1804
Dissertações - Filosofia
Teoria do conhecimento
Causalidade
Representação (Filosofia)
Filosofia
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DissertaçãoAbstract
Resumo: O foco da presente dissertação é o pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer e sua contribuição filosófica para a recepção da filosofia teórica kantiana. Nosso propósito é investigar mais detidamente a crítica schopenhaueriana a determinados pontos da teoria do conhecimento kantiana. Mais precisamente, nos propomos a investigar a noção de causalidade em Schopenhauer e sugerir como mote de leitura que esta não pode ser considerada, em seu "pensamento único", uma categoria do entendimento como propôs Immanuel Kant na Crítica da Razão Pura. Dessa forma, pretende-se descartar a hipótese de uma admissão parcial da tábua de categorias na teoria da representação schopenhaueriana. Assim, evita-se tal indistinção e a tomada da teoria do conhecimento schopenhaueriana por uma crítica apressada e deficiente da filosofia teórica kantiana, que somente descartaria elementos, acrescenta comentários e novas ideias, mas que, todavia, permaneceria em dependência direta desta. Isto é, pretende-se salientar as principais diferenças entre a forma de apreensão do conhecimento fenomênico em ambas as filosofias. Objetiva-se, portanto, tornar evidente esse rompimento com o kantismo por parte de Schopenhauer, o que pode lançar alguma luz sobre as bases do ousado projeto deste de levar a cabo uma metafísica imanente. Abstract: The focus of this dissertation is the thought of the German philosopher Arthur Schopenhauer and his philosophical contribution to the reception of Kant's theoretical philosophy. Our purpose is to investigate more closely some critical schopenhauerian points of Kantian theory of knowledge. More precisely, we aim to investigate the notion of causality in Schopenhauer's thought and suggest, by reading mote, that it can't be considered in its "single thought," a category of understanding as proposed by Immanuel Kant in his Critique of Pure Reason. Thus, we intend to refuse the hypothesis of a partial admission of the categories board in Schopenhauer's representation theory. Thus, it avoids making such indistinctness and Schopenhauer's theory of knowledge by a poor and hasty criticism of Kant's theoretical philosophy, that only discard elements, adds comments and new ideas, but which nevertheless remain in direct dependence of that. That is, here is intended to clarify the main differences between the way of apprehending the phenomenal knowledge in both philosophies. Our purpose is thus becoming evident the break to kantianism by Schopenhauer, which may bring some light on the foundations of his bold project by carrying out an immanent metaphysics.
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