Aproximações dos conceitos de comunidades de prática e intervisão em terapia comunitária
Abstract
Resumo: Analisa os elementos das comunidades de prática correlacionados à terapia comunitária no contexto de grupos de intervisão. Pauta-se pela Política Nacional de Saúde Mental do Brasil, que exige a criação de uma diversidade de serviços extrahospitalares e de base comunitária. Discute a necessidade de dispor de instrumentos que facilitem a comunicação e a troca de conhecimentos, e de promover a colaboração entre os diversos atores que compõem o Sistema Único de Saúde: políticos, profissionais, usuários, familiares, rede social e institucional envolvida. Apresenta o estudo e a análise dos dados coletados por meio da observação direta, análise documental e entrevistas narrativas, relativos aos grupos de intervisão em terapia comunitária, para aproximação com o conceito de comunidades de prática. Constata, por meio da categorização estabelecida no roteiro para observação e entrevista narrativa, a presença de características básicas das CoPs (domínio, comunidade, prática) e os modos de participação e relacionamento (engajamento mútuo, empreendimento conjunto e repertório compartilhado) no contexto dos grupos de intervisão. Conclui que existe forte conexão entre os participantes, sua prática e a comunidade, que atendem com paixão, dedicação, entusiasmo, associando seu crescimento pessoal, familiar e profissional à prática em terapia comunitária. Finaliza confirmando a valorização da intervisão como recurso para compartilhamento e produção de conhecimento em saúde.
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